C Porto e Sporting vão encontrar-se apenas pela quarta vez pela para disputar a Supertaça Cândido de Oliveira. É o clássico mais raro. E, até aqui, os leões não deram hipóteses aos dragões, conquistando as três edições que os juntaram - em 1995/96, 2000/01 e 2007/08. Mais: os guarda-redes do Sporting, nos jogos decisivos para o troféu, nunca sofreram golos. De Costinha a… Stojkovic, titular no encontro da temporada passada. Curioso é que só mesmo a equipa de Alvalade consegue parar, nesta competição, o FC Porto. De resto, os tricampeões nacionais são… reis e senhores, guardando já 15 troféus, num total de 29 edições. Para seis do Sporting, quatro do Benfica, três do Boavista e um do Guimarães.
O primeiro encontro entre os dois clubes deu-se em 1995/96. O FC Porto tinha sido campeão, o Sporting ganhara a Taça. Na altura, a Supertaça ainda se decidia a duas mãos, com um desafio em casa de cada equipa. E, como nas Antas e em Alvalade houve empate, a posse do troféu só se decidiu em… Paris, em Abril. O treinador dos leões já nem era Carlos Queiroz, mas Octávio Machado. Um "bis" de Sá Pinto e um penálti de Carlos Xavier resolveram a partida no Parque dos Príncipes.
Já em 2000/01, depois de uma temporada em que os verdes e brancos ficaram com o campeonato e os azuis e brancos com a Taça, Beto Acosta resolveu. Marcou no primeiro desafio e também na finalíssima, no Municipal de Coimbra. Aí, também Schmeichel se destacou, ao defender um penálti de Deco. Esta foi a última edição em que a Supertaça se disputou a dois jogos, precisamente porque, na maior parte das vezes, era preciso finalíssima para definir o dono do troféu. Passou a haver apenas um encontro, em campo neutro, normalmente equidistante (ou perto disso) em termos geográficos. O Estádio Algarve, este ano, vai ser excepção a essa regra.
A primeira vez no novo formato aconteceu, assim, na época passada, em Leiria, com Izmailov, russo acabado de chegar a Alvalade, a disparar um míssil que o guarda-redes dos dragões, Helton, não conseguiu parar, já o relógio ia na segunda parte. E este foi ainda o primeiro jogo que, imagine-se, acabou sem expulsões. Nos outros seis, a contar com finalíssimas, quem os arbitrou mostrou, ao todo, dez cartões vermelhos! Aqui, porém, houve empate, com cinco para cada lado.
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