sábado, 11 de agosto de 2012

F.C.Porto 1-0 Académica. E fazemos o Tetra!


FICHA DE JOGO

FC Porto-Académica, 1-0
Supertaça Cândido de Oliveira 2012
11 de Agosto de 2012
Estádio Municipal de Aveiro
Assistência: 26.825 espectadores

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Assistentes: João Santos e Luís Marcelino
Quarto árbitro: Jorge Tavares

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Lucho (cap.) e Defour; James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Defour por João Moutinho (57m), Atsu por Djalma (57m) e Lucho por Varela (86m)
Não utilizados: Fabiano, Rolando, Castro e Kleber
Treinador: Vítor Pereira

ACADÉMICA: Ricardo; Rodrigo Galo, João Real, Reiner Ferreira e Hélder Cabral; Flávio Ferreira (cap.), Makelele e Cleyton; Marinho, Cissé e Afonso
Substituições: Afonso por Ogu (71m), Marinho por Magique (86m) e Makelele por Edinho (91m)
Não utilizados: Peiser, João Dias, Henrique e Bruno China
Treinador: Pedro Emanuel

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Jackson Martínez (90m)
Cartões amarelos: Defour (53m), Hélder Cabral (61m), Otamendi (88m) e Jackson (91m)

 O FC Porto conquistou este sábado a sua 19.ª Supertaça, que é também o seu primeiro “tetra” na competição e o 72.º troféu oficial. A taça segue para o Estádio do Dragão graças a um golo em cima dos 90 minutos de “Cha-Cha-Cha” Martínez, que marcou na estreia oficial com a camisola dos Dragões. A Académica, detentora da Taça, saiu derrotada por 1-0, num encontro totalmente dominado pelos azuis e brancos.

Bem se pode dizer que o Estádio Municipal de Aveiro funciona como uma espécie de amuleto para o FC Porto. A competição disputou-se aqui pela quarta vez consecutiva, sendo que os Dragões venceram todas as edições disputadas em Aveiro, frente a Paços de Ferreira (2009), Benfica (2010), Vitória de Guimarães (2011) e agora Académica. Destas quatro, foi a equipa de Coimbra a opor mais resistência aos portistas. Quando já se adivinhava o prolongamento, valeu o cabeceamento fulgurante de Jackson Martínez, após cruzamento de Miguel Lopes, que momentos antes tinha estado prestes a abandonar o relvado, por lesão.

O FC Porto dominou a partida desde o arranque, ensaiando uma pressão alta que obteve bons resultados nos primeiros minutos. Ainda assim, a primeira ocasião apenas surgiu aos 17 minutos, com Mangala, na sequência de um canto, a ficar perto de marcar. Três minutos depois, deu-se a melhor jogada do primeiro tempo: uma triangulação entre Lucho, Miguel Lopes e James culminou num remate do colombiano à figura de Ricardo.

A melhor ocasião dos azuis e brancos nos primeiros 45 minutos surgiria na sequência de um livre directo de Maicon, aos 27: Ricardo defendeu para a frente, Atsu chegou primeiro à bola mas não conseguiu assistir Otamendi nas melhores condições. O ganês esteve pouco tempo depois de novo em destaque, com um remate perigoso.

O adversário, bem organizado, apenas se aproximou da baliza portista perto do intervalo, através de um livre de Hélder Cabral que passou ainda assim bem ao lado da baliza de Helton. No último lance da etapa inicial, Mangala voltou a estar perto de abrir o marcador, ao cabecear por cima da barra um canto de James.

A segunda parte iniciou-se no mesmo registo, com muito mais posse de bola por parte dos portistas, e de novo com uma boa oportunidade de golo: Lucho assistiu Jackson, que aproveitou uma falha de Reiner para rodar sobre a bola e rematar. Porém, o disparo saiu por cima. Ainda antes dos 60 minutos, Vítor Pereira lançou João Moutinho e Djalma, para os lugares de Defour e Atsu, e a pressão sobre a equipa de Coimbra, a defender com cada vez mais homens, aumentou.

Jackson e Djalma foram incapazes de desviar um cruzamento de James e depois foi Otamendi, de “bicicleta”, aos 67 minutos, a forçar Ricardo a defender em cima da linha. Nos últimos 15 minutos, o jogo “partiu-se”, com o FC Porto a deixar mais elementos na frente e a Académica a dispor de mais espaço para o contra-ataque. No entanto, os Dragões nunca desistiram de chegar ao golo e acabaram por ver a sua insistência premiada. Pelo volume de ataque produzido, o FC Porto justifica mais um troféu, perante um adversário que pareceu sempre apostado em adiar a decisão para a lotaria das grandes penalidades.

1 comentário:

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem não fizemos um jogo brilhante e conseguido.

Tivemos a capacidade de controlar o adversário, que apenas teve bola junto da nossa área nos minutos finais do primeiro tempo, e que nada vez em termos atacantes, remetendo-se a defender atrás da linha da bola.

Dominamos o adversário sem contudo ser objectivos. O nosso trio de meio campo mostrou-se muito estático e sem ideias. James ia tentando encontrar espaços,e Atsu tentava desequilibrar sem sucesso.

Desta forma Jackson era obrigado a sair da área e procurar jogo sem sucesso, pois apesar de ter boa técnica e combinar bem, pela sua fisionomia não tem capacidade de explosão para a baliza.

Continuo sem perceber VP que coloca Lucho demasiado adiantado no miolo. Lucho é uma mais valia a partir uns metros à frente de Fernando e a construir e lançar longo.

Miguel Lopes ontem não foi o lateral que precisávamos, não deu profundidade ao corredor e quando deu resultou em golo. Tem de ganhar confiança e assumir o corredor.

Maicon, Otamendi e Helton foram seguros e tiveram bem.

Mangala na minha opinião foi o melhor em campo. Tinha Marinho pela frente e marcou-o bem, dobrou muitas vezes ao meio e ainda atacou.

A partir da entrada de Moutinho, a equipa ganhou mais ritmo e dinâmica e o golo surgiu justamente, pois não merecíamos o prolongamento.

Foi bonita a festa da família Portista nas bancadas e o fairplay dentro e fora de campo.

Foi o 72º. titulo para o melhor clube português, aqui e além mar.

Abraço e bom domingo

Paulo

pronunciadodragao.blogspot.pt