segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Uma demonstração azul e branca


assistência: 15.722 espectadores.

árbitros: Jorge Sousa (Porto), José Cardinal e Tiago Trigo; Vasco Santos.

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles (Guarin, 90m) e Belluschi (Farias, 46M); Mariano, Hulk e Varela (Tomás Costa, 74m).
Não utilizados: Nuno, Miguel Lopes, Maicon e Valeri.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

P. FERREIRA: Cássio; Filipe Anunciação (Carlitos, 64m), Ricardo, Ozeia (J. Coelho, 82m), Kelly e Jorginho; Leonel Olímpio e Pedrinha (William, 68m); Baiano, Romeu Torres e Cristiano.
Não utilizados: Coelho, Fábio Pacheco, Maikon e Leandrinho.
Treinador: Paulo Sérgio.

disciplina: cartão amarelo para Jorginho (36m), Álvaro Pereira (43m), Filipe Anunciação (46m), Bruno Alves (48m), Romeu Torres (48m), Leonel Olímpio (54m) e Ozeia (71m).

golos: Farias (59m) e Bruno Alves (89m).

Um lance invulgar de Farias e um cabeceamento magistral de Bruno Alves deram expressão a uma incansável busca da felicidade protagonizada pelo FC Porto na conquista da 16ª Supertaça do seu palmarés. Imperou a determinação e o brio onde, a espaços, espreitou a falta de ritmo e a dureza excessiva. E ganhou quem mais fez por merecê-lo.

Em cima da hora de jogo da noite de Aveiro, Farias foi protagonista de um lance pouco usual no futebol, mas que espelha em pleno a receita do sucesso aplicada pelos Dragões no duelo com o Paços de Ferreira: o avançado argentino nunca deu por perdida uma jogada que parecia morrer nas mãos de Cássio e aproveitou um deslize do guarda-redes adversário para apontar o golo inaugural da partida.

Foi de determinação constante e de atitude irrepreensível que se fez o triunfo azul e branco, num encontro típico de arranque de temporada, com ritmo inconstante, animação variável e fulgor físico limitado. O êxito esteve sempre na mente do Dragão e nunca as fugazes tentativas pacenses colocaram em causa a permanente superação azul e branca.

Três ocasiões, no espaço de três minutos, abriram as hostilidades do ataque portista na primeira parte, com Varela e Belluschi a assumirem o papel de primeiros artífices da avidez azul e branca. O golo não surgiu então, mas ficaram desenhados os contornos de um domínio que conheceria outros desenvolvimentos já após o descanso.

Sem se perturbar com a entrada enérgica, mas infrutífera, do Paços na segunda metade, a formação de Jesualdo Ferreira construiu com astúcia uma resposta condizente com o desafio colocado. A persistência de Farias sobressaiu no lance que abriria o marcador e lançaria os Dragões, definitivamente, rumo ao desejado triunfo.

E o que veio depois foi domínio evidente e controlo total por parte do FC Porto, espelhado em diversas ocasiões soberanas para o avolumar do resultado, não tendo então Hulk, Mariano ou Farias aplicado a mesma eficaz receita protagonizada por Bruno Alves já a caminho do apito final. Aos 89 minutos, o capitão portista subiu às alturas em plena área contrária e cabeceou, perante o desamparado Cássio, para o golo que sentenciou em definitivo a partida.

Estava encontrado o desfecho ajustado à discussão do Estádio Municipal de Aveiro e premiada a consistência de um Dragão ainda em processo de crescimento, mas já sem pudor em mostrar voracidade, elegância e um enorme potencial, que o presente reconhece com títulos e que o futuro, uma vez mais, confirmará.
fonte: fcporto.pt

4 comentários:

FCP link disse...

Foi um bom jogo, grande FCPORTO, GANHÁMOS A SUPERTAÇA!

dragao vila pouca disse...

Frente a uma equipa pacence boa de bola, rodada, atrevida e sem complexos, que jogou olhos nos olhos, durante uma grande parte do jogo, o F.C.Porto não foi, também não se esperava que fosse, uma equipa exuberante, dominadora, compacta, forte, que certamente será lá mais para a frente. No início de época, quando se tem novos jogadores - precisam de aprender novos métodos e novos processos -, o mais importante é ganhar e isso o F.C.Porto conseguiu, sem grande brilhantismo é certo, mas com uma justiça inquestionável.

Um abraço

Gaspar Lança disse...

Um jogo algo desanimado, com muitas faltas e sem grande ritmo. Helton continua mal na baliza.. mas pronto, arrecadámos o título que era o que interessava!

Um abraço, Gaspar

Anónimo disse...

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