quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sporting 4-1 F.C.Porto . Objectivo arrumado para o canto da gaveta.....


 assistência: --- espectadores.

árbitros: Carlos Xistra (AF Castelo Branco), Luís Marcelino e Valter Oliveira; Pedro Henriques.
SPORTING CP: Tiago; Pedro Silva, Tonel, Polga e Grimi; Adrien Silva, João Moutinho «cap.», Izmailov e Romagnoli; Postiga e Vukcevic.
Substituições: Postiga por Derlei (64m), Romagnoli por Pereirinha (64m) e Vukcevic por Rochemback (79m).
Não utilizados: Rui Patrício; Daniel Carriço, Rodrigo Tiuí e Caneira.
Treinador: Paulo Bento.

FC PORTO: Nuno; Sapunaru, Stepanov, Pedro Emanuel e Benítez; Andrés Madrid, Tomás Costa e Guarin; Tarik Sektioui, Farías e Mariano.
Substituições: Tarik Sektioui por Josué (71m), Sapunaru por Diogo Viana (71m) e Andrés Madrid por Ivo Pinto (88m).
Não utilizados: Ventura; Rabiola, Sérgio Oliveira e Dias.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

disciplina: cartão amarelo para Postiga (19m), Benítez (37m), Tarik Sektioui (53m), Tonel (60m), Pedro Emanuel (69m) e Adrien Silva (83m).

golos: Tarik Sektioui (9m), Romagnoli (36 e 48m - g.p.), Derlei (66 e 80m).




E prontos, independentemente da leitura que cada um de nós poderá fazer do ontem sucedido em pleno WC XXI, não deixa de ser uma realidade que veio a acontecer o que já era mais ou menos esperado pela grande maioria dos nossos adeptos, bastando olhar para o modo e forma como o FC Porto tem lidado desde a primeira hora com esta competição intitulada de “taça bolabaragem”… outros, preferirão chamar-lhe muito pomposamente de taça da Liga, outros, ainda com um maior requinte e traços de very-fashion, de taça Carlsberg.

Aparentemente e ao que me é dado a entender, para alguns, o caso «Fucile» teve o condão de aumentar exponencialmente uma qualidade e interesse nesta competição que estava pelas ruas da amargura com tantos e tantos erros de casting da sua estrutura organizativa. Falando unicamente por mim, mantive o meu posicionamento de pouca ou quase nenhuma importância lhe dar… mas não foi por isso que este derrota me custou mais ou menos que todas as outras. Perder, num clube habituado como o nosso a vencer, é sempre desprestigiante. Contudo, cada caso é um caso… e este, é o que foi e é do conhecimento mais que público.

Aliás, se repararmos, bastou atentar na forma, digamos que muito pouco convencional como o clube decidiu deslocar-se a Lisboa para realizar este jogo… partindo de comboio da estação de Campanhã e chegando perto da hora de almoço a Lisboa. Para mim, era mais que claro que nada tinha mudado em termos dos propósitos deste jogo, a não ser o fait-divers «Fucile» que veio alterar uma qualquer outra estratégia inicial que era mais que clara para todos nós, até domingo passado, após jogo de Belém.

Depois, olhava-se para a convocatória e o que de facto mais assaltava à vista de todos? Claramente, a ausência de todo o «onze titular» e a composição da convocatória com jogadores juniores… e um juvenil. As segundas opções, para mim, mais não eram do que «chicletes» ao lado destas duas situações mais que clarividentes.

Assumo sem rodeios e sem medo de acusações que possa vir a ser alvo… se houve estratégia por parte do FC Porto neste posicionamento, e para mim, mesmo podendo estar completamente equivocado quanto a este modu-operandis, o que não me parece de todo, estou 101% de acordo com ela… aliás, já respeitinho houve em demasia ao levar-se as segundas linhas por uma "taça da bolabaragem" organizada por uma liga que mais parece uma tasca de bêbados e palermas, pomposamente comandada por um «badocha seboso de Oliveira de Azeméis» e por um outro «rato de esgoto» a quem só lhe faltam também chamar de «Príncipe de Florença», tal como ao seu outro homónimo a sul do Douro.

Quanto ao jogo, que não tive oportunidade de ver na íntegra, apenas a partir dos 35 min da primeira parte, dizer que venceu quem mais fez por isso, tal como para o outro vizinho, numa competição considerada como prioritária, mais própria de quem a nada mais pode augurar, senão às (b)itórias e conquistas dos primeiros… dos últimos.

Com o desenrolar do jogo, cheguei num ou noutro momento a «quebrar» um pouco perante o que via e os acontecimentos em pleno relvado, mas acreditem, não me conseguiu chatear nem mais um pouco do que a «pasmaceira» dos últimos jogos caseiros a que tenho assistido, nem mesmo com aquele outro jogo fantástico a que assisti in-loco para a esta "taça da bolabaragem", quando defrontamos na 1ª jornada, o Vitória de Setúbal… logo, ali, e não fossem outros adversários, dificilmente lá voltaria a colocar os pés para assistir a jogos de futebol menos intensos do que os jogados entre solteiros e casados, ainda para mais, em noites gélidas e chuvosas que mais propiciam a ficar em casa a ver os últimos episódios d'A FAVORITA na XIC.

2 comentários:

João Manuel Couto disse...

Temos pena.

dragao vila pouca disse...

Ó Tiago acabou-se tudo, mas não morreu ninguém e Domingo à mais.

Um abraço