segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Os primeiros 45 minutos foram muito superiores


jogo de preparação
10 de Agosto de 2008
Estádio do Dragão, no Porto

FC Porto: Helton; Sapunaru, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Benítez; Lucho, Guarin e Raul Meireles; Mariano, Lisandro e Rodriguez.
Jogaram ainda: Nuno, Rolando, Lino, Tomás Costa, Hulk, Fucile, Farías, Fernando, Stepanov, Bolatti e Candeias.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

Lázio: Carrizo; Lichtsteiner, Tuia, Rozehnal e Radu; Dabo, Ledesma e Megni; Foggia, Makinwa e Zarate.
Jogaram ainda: Matuzalem, Mauri, Siviglia, Pandev, Diakite, Musiera, Mendiano, Manfredini.
Treinador: Delio Rossi.

Disciplina: cartão amarelo a Bruno Alves (37m), Benítez (45m).

Golos: Bruno Alves (15m), Lucho (18m); Ledesma (72m).

Amigável, mas não propriamente doce e cortês, experimental, mas não estéril ou ineficaz. Mesmo numa versão de ensaio, o jogo portista revela-se particularmente produtivo, seguindo a sequência natural das ameaças formuladas desde cedo, quase em tempo recorde, no despoletar das primeiras triangulações e no culto das transições rápidas, particular em que Lucho e Raul Meireles continuam a revelar-se os melhores intérpretes.

Num criterioso respeito pela qualidade dos prenúncios, a vitória começou a desenhar-se num golo soberbo de Bruno Alves, como há muito ensaiava e sonhava marcar, na transformação de um livre directo. Benítez simulou, Lucho tocou e o central colocou a bola, num misto de força e precisão, ao canto superior mais distante da baliza de Carrizo, obrigado a voar em vão.

Em três minutos de futebol farto e intenso, o F.C. Porto dilatava a vantagem, com os multifacetados Lucho e Lisandro a inverterem papéis. Não muito longe do círculo central, Lisandro assegurou a célere transição, que lançou a corrida imparável de Rodríguez, para Lucho finalizar, já na área, com um remate cruzado, na conclusão de um raro exemplar em que pressa e perfeição se misturam sem se acotovelar.

O volume de jogo dos Dragões prometia novos golos, que, no entanto, não viriam a acontecer. Nem mesmo nos poderosos e surpreendentes movimentos de Hulk, capaz de sair com a bola nos pés das situações mais apertadas e da forma mais improvável. Encostado à linha ou até no interior da área, rodeado de adversários.

A iminência do golo, que tantas vezes ensombrou a baliza da Lázio, cumpriu-se pelo fim, mas já na baliza defendida por Nuno, depois de Jesualdo Ferreira introduzir, de forma cadenciada e progressiva, onze alterações. Marcou Ledesma, de livre directo, incapaz, porém, de ocultar a aptidão e o talento do Tricampeão no último teste antes da Supertaça.

in fcporto.pt

1 comentário:

Anónimo disse...

O jogo foi muito bom