Anos a fio identificado com o poder na arbitragem e até na disciplina no futebol, o FC Porto há anos que se desligou de qualquer sector de poder, desde a própria presidência da Liga a poderes sectoriais que os invejosos do costume associaram a êxitos acumulados no campo de jogo.
As acusações vagas do Apito Dourado, a intoxicação da turba delirante, a conivência da Imprensa sedeada na capital, tudo se constituiu uma muralha de bloqueio que o futebol em campo fez desmoronar com sucessos inauditos na Europa. Coincidindo com o afastamento de quaisquer órgãos na Liga, o FC Porto acumulou êxitos como nunca. Internamente e, para cúmulo, nas principais competições internacionais.
Rendidos na hora à categoria competitiva do FC Porto, sem igual na história do futebol capelista cá da terrinha, os arautos de desgraças (pela diminuição de espectadores, a perda de receitas, a hegemonia portista que não faz bem ao tecido futebolístico nacional, entre outros defeitos apontados) tocaram a corneta dos vencedores só para se reduzirem à mendicidade intelectual costumeira, retomando suspeitas antigas, alimentando vícios que era suposto erradicarem, sonegando a visibilidade devida aos campeões em nome de audiências que garantiriam o seu futuro mas cujos números caem dramaticamente e minam a sustentabilidade do seu negócio.
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