segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Corrupção ( Parte 1 )

Anos a fio identificado com o poder na arbitragem e até na disciplina no futebol, o FC Porto há anos que se desligou de qualquer sector de poder, desde a própria presidência da Liga a poderes sectoriais que os invejosos do costume associaram a êxitos acumulados no campo de jogo.

As acusações vagas do Apito Dourado, a intoxicação da turba delirante, a conivência da Imprensa sedeada na capital, tudo se constituiu uma muralha de bloqueio que o futebol em campo fez desmoronar com sucessos inauditos na Europa. Coincidindo com o afastamento de quaisquer órgãos na Liga, o FC Porto acumulou êxitos como nunca. Internamente e, para cúmulo, nas principais competições internacionais.

Rendidos na hora à categoria competitiva do FC Porto, sem igual na história do futebol capelista cá da terrinha, os arautos de desgraças (pela diminuição de espectadores, a perda de receitas, a hegemonia portista que não faz bem ao tecido futebolístico nacional, entre outros defeitos apontados) tocaram a corneta dos vencedores só para se reduzirem à mendicidade intelectual costumeira, retomando suspeitas antigas, alimentando vícios que era suposto erradicarem, sonegando a visibilidade devida aos campeões em nome de audiências que garantiriam o seu futuro mas cujos números caem dramaticamente e minam a sustentabilidade do seu negócio.

É este, também, o estado do futebol em Portugal. O sector e a empresa mais competitivos a nível internacional estão reduzidos à pequenez de espírito das enciclopédias anquilosadas do regime. É a desonestidade da Imprensa Destrutiva indiferente até à queda da sua influência e às vendas minguadas e quase reduzidas a metade do que foram… na epopeia do Penta portista (1995 a 99).

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