FC Porto 5-0 CS Marítimo
Liga 2012/13, 8.ª jornada.
2 de Novembro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 27.609 espectadores.
Árbitro: Cosme Machado (Braga).
Assistentes: Alfredo Braga e Nuno Eiras.
Quarto árbitro: Pedro Vilaça.
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Varela.
Substituições: Fernando por Defour (28m), Maicon por Abdoulaye (32m) e Helton por Fabiano (74m).
Não utilizados: Castro, Kleber, Miguel Lopes e Atsu.
Treinador: Vítor Pereira.
MARÍTIMO: Ricardo; Briguel (cap.), João Guilherme, Roberge e Rúben Ferreira; Semedo, Rafael Miranda e João Luiz; Sami, Danilo Dias e Heldon.
Substituições: Sami por Fidelis (intervalo), Semedo por Olberdam (intervalo) e João Luiz por David Simão (70m).
Não utilizados: Welligton, Márcio Rozário, Luís Olim e Ytalo.
Treinador: Pedro Martins.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Jackson (3m e 59m), Varela (35m) e James (72 e 77m).
Cartões amarelos: Roberge (53m), Otamendi (63m), João Luiz (66m) e Danilo Dias (83m).
Na promoção do encontro frente ao Marítimo, o FC Porto prometia dança, sugerindo samba, tango ou cha-cha-cha. Acabaram por ser os ritmos colombianos a dominar o encontro (sim, porque Jackson pode ter Cha-cha-cha como apelido, mas o estilo é de origem cubana): foram quatro golos “cafeteros” e mais um português (com ascendência cabo-verdiana), de Varela. O Marítimo saiu vergado ao peso do 5-0.
O perfume do bom futebol não teve apenas perfume sul-americano: foi toda uma orquestra de bom futebol, que encantou o Dragão. A diferença de intensidade e velocidade entre as duas equipas foi por demais evidente, não parecendo sequer que estavam em campo duas formações da mesma Liga. O Marítimo não terá estado nos seus melhores dias? Certamente que sim, mas acima de tudo há que sublinhar a pressão que envolveu o adversário, num verdadeiro colete-de-forças, e a capacidade de circulação de bola e qualidade técnica dos azuis e brancos.
Liga 2012/13, 8.ª jornada.
2 de Novembro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 27.609 espectadores.
Árbitro: Cosme Machado (Braga).
Assistentes: Alfredo Braga e Nuno Eiras.
Quarto árbitro: Pedro Vilaça.
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Varela.
Substituições: Fernando por Defour (28m), Maicon por Abdoulaye (32m) e Helton por Fabiano (74m).
Não utilizados: Castro, Kleber, Miguel Lopes e Atsu.
Treinador: Vítor Pereira.
MARÍTIMO: Ricardo; Briguel (cap.), João Guilherme, Roberge e Rúben Ferreira; Semedo, Rafael Miranda e João Luiz; Sami, Danilo Dias e Heldon.
Substituições: Sami por Fidelis (intervalo), Semedo por Olberdam (intervalo) e João Luiz por David Simão (70m).
Não utilizados: Welligton, Márcio Rozário, Luís Olim e Ytalo.
Treinador: Pedro Martins.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Jackson (3m e 59m), Varela (35m) e James (72 e 77m).
Cartões amarelos: Roberge (53m), Otamendi (63m), João Luiz (66m) e Danilo Dias (83m).
Na promoção do encontro frente ao Marítimo, o FC Porto prometia dança, sugerindo samba, tango ou cha-cha-cha. Acabaram por ser os ritmos colombianos a dominar o encontro (sim, porque Jackson pode ter Cha-cha-cha como apelido, mas o estilo é de origem cubana): foram quatro golos “cafeteros” e mais um português (com ascendência cabo-verdiana), de Varela. O Marítimo saiu vergado ao peso do 5-0.
O perfume do bom futebol não teve apenas perfume sul-americano: foi toda uma orquestra de bom futebol, que encantou o Dragão. A diferença de intensidade e velocidade entre as duas equipas foi por demais evidente, não parecendo sequer que estavam em campo duas formações da mesma Liga. O Marítimo não terá estado nos seus melhores dias? Certamente que sim, mas acima de tudo há que sublinhar a pressão que envolveu o adversário, num verdadeiro colete-de-forças, e a capacidade de circulação de bola e qualidade técnica dos azuis e brancos.
Vários
números marcantes ajudam-nos ainda a contar a história do encontro. Com
oito golos, Jackson já é o destacado melhor marcador da Liga e
“factura” há sete jornadas consecutivas, um recorde dos últimos dez
anos. A dupla Jackson e Varela marca há três partidas seguidas. Devido
ao facto de não ter sofrido golos, prolongou-se igualmente a série
invicta dos azuis e brancos no Dragão, para o campeonato: o último tento
sofrido foi há oito meses, sete jogos e 682 minutos.
O primeiro golo surgiu ao minuto três, mas nem sequer foi surpreendente, tal a intensidade que o FC Porto colocou em campo desde o primeiro instante. Após uma troca de bola entre Lucho e James, o colombiano isolou Jackson, que fintou Ricardo e empurrou para a baliza deserta. Estava concretizado o primeiro, mas os Dragões não tiraram o pé do acelerador. Cinco minutos depois, Varela cruzou na esquerda, mas Lucho, em excelente posição, apenas conseguiu cabecear por cima. Aos 19, foi a vez de Danilo, num lance individual, obrigar Ricardo a uma defesa de recurso.
Adivinhavam-se mais golos e o segundo poderia ter acontecido aos 23 minutos, quando Fernando isolou Jackson, mas o árbitro assinalou um fora de jogo inexistente. Depois aconteceram as lesões de Fernando e Maicon, que, naturalmente, fizeram quebrar um pouco o ritmo de jogo. Entraram em campo Defour e Abdoulaye, que se estreou na Liga com a camisola azul e branca.
Num momento em que o ritmo portista não era tão elevado, surgiu a mestria de um artista português, com certeza. Varela ultrapassou dois adversários e efectuou um remate em arco, colocando a bola exactamente na mesma “gaveta” em que a havia metido na vitória frente ao Dínamo de Kiev. Foi um remate indefensável, a 101 quilómetros por hora. Até ao intervalo, James e Varela ainda podiam ter feito o terceiro. O Marítimo terminou a primeira parte de bandeira branca no ar, sem fôlego e atarantado.
No arranque do segundo tempo, os insulares pareceram querer dar um ar da sua graça, tentando estender mais o seu jogo. Foi mera ilusão, porque Jackson, depois de um primeiro desperdício, voltou a driblar o guardião madeirense, após passe de Moutinho, e a concretizar sem oposição. Com o 3-0, terminava qualquer dúvida sobre quem seria o vencedor da partida, mas o FC Porto não consegue abdicar da sua filosofia de jogo e conseguiu mais períodos de troca de bola absolutamente deslumbrantes.
James, após nova assistência de Moutinho, fez o 4-0, de pé direito, fazendo a bola passar por entre as pernas do guarda-redes contrário. Num lance em que acabou por ser bafejado pela sorte – já que a bola embateu no corpo de João Guilherme, enganando Ricardo – o camisola 10 faria ainda o 5-0. Antes, Fabiano estreou-se na Liga, entrado para o lugar de Helton, também por lesão. Os problemas físicos foram a única nuvem num encontro quase perfeito dos azuis e brancos.
O primeiro golo surgiu ao minuto três, mas nem sequer foi surpreendente, tal a intensidade que o FC Porto colocou em campo desde o primeiro instante. Após uma troca de bola entre Lucho e James, o colombiano isolou Jackson, que fintou Ricardo e empurrou para a baliza deserta. Estava concretizado o primeiro, mas os Dragões não tiraram o pé do acelerador. Cinco minutos depois, Varela cruzou na esquerda, mas Lucho, em excelente posição, apenas conseguiu cabecear por cima. Aos 19, foi a vez de Danilo, num lance individual, obrigar Ricardo a uma defesa de recurso.
Adivinhavam-se mais golos e o segundo poderia ter acontecido aos 23 minutos, quando Fernando isolou Jackson, mas o árbitro assinalou um fora de jogo inexistente. Depois aconteceram as lesões de Fernando e Maicon, que, naturalmente, fizeram quebrar um pouco o ritmo de jogo. Entraram em campo Defour e Abdoulaye, que se estreou na Liga com a camisola azul e branca.
Num momento em que o ritmo portista não era tão elevado, surgiu a mestria de um artista português, com certeza. Varela ultrapassou dois adversários e efectuou um remate em arco, colocando a bola exactamente na mesma “gaveta” em que a havia metido na vitória frente ao Dínamo de Kiev. Foi um remate indefensável, a 101 quilómetros por hora. Até ao intervalo, James e Varela ainda podiam ter feito o terceiro. O Marítimo terminou a primeira parte de bandeira branca no ar, sem fôlego e atarantado.
No arranque do segundo tempo, os insulares pareceram querer dar um ar da sua graça, tentando estender mais o seu jogo. Foi mera ilusão, porque Jackson, depois de um primeiro desperdício, voltou a driblar o guardião madeirense, após passe de Moutinho, e a concretizar sem oposição. Com o 3-0, terminava qualquer dúvida sobre quem seria o vencedor da partida, mas o FC Porto não consegue abdicar da sua filosofia de jogo e conseguiu mais períodos de troca de bola absolutamente deslumbrantes.
James, após nova assistência de Moutinho, fez o 4-0, de pé direito, fazendo a bola passar por entre as pernas do guarda-redes contrário. Num lance em que acabou por ser bafejado pela sorte – já que a bola embateu no corpo de João Guilherme, enganando Ricardo – o camisola 10 faria ainda o 5-0. Antes, Fabiano estreou-se na Liga, entrado para o lugar de Helton, também por lesão. Os problemas físicos foram a única nuvem num encontro quase perfeito dos azuis e brancos.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira:
No final da goleada sobre o Marítimo, Vítor Pereira revelou dificuldade em escolher o melhor jogo do FC Porto na época em curso e, até, o melhor momento vivido no Dragão. Reconheceu a qualidade excepcional da exibição, estabeleceu um paralelo com a vitória sobre o PSG, mas admitiu que espera desfrutar de “coisas muito maiores”. Já nesta temporada.
Qualidade a todos os níveis
“Não há muito a dizer sobre o jogo. Fizemos um jogo de grande qualidade a todos níveis e não permitimos os momentos de transição do Marítimo, que é uma equipa perigosa. Fomos consistentes e fizemos algumas coisas que agradam a todos os que gostam de futebol. E sempre sustentado num colectivo forte.”
Treino e talento
“As jogadas dos golos, e outras, é trabalho de treino e talento dos jogadores. Quando bem combinados os dois factores, resulta em situações bonitas de se ver.”
Excepcional
“Só este ano, já vi a minha equipa a fazer várias exibições que me agradaram muito, mas posso dizer que conseguimos uma exibição excepcional, como já tinha sido aquela que nos permitiu vencer o Paris Saint-Germain. Também estivemos muito bem contra o Beira-Mar e o Guimarães.”
As lesões
“Ainda não me inteirei do grau de gravidade das lesões do Fernando, do Maicon, do Helton e do Lucho. Em breve, me debruçarei sobre o assunto e em encontrar soluções para os substituir em Kiev, se for caso disso. O grupo tem qualidade.”
Equipa mais ligada
“Espero ter momentos melhores do que este, porque, neste momento, não ganhámos nada. Mas reconheço que a equipa está mais ligada e identificada com aquilo que pretendemos. Eu estou mais experiente e não tenho problema nenhum em assumi-lo. Tudo isto faz parte de um crescimento natural. Espero vir a desfrutar, este ano, de coisas muito maiores.”
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