O encontro no terreno do Nacional (sábado, 20h15, quarta eliminatória da
Taça) encerra vários obstáculos: para além da valia do adversário e do
difícil terreno da Choupana, os Dragões mal tiveram tempo de o preparar,
devido aos jogos das selecções. Porém, Vítor Pereira assume a
competição como um dos objectivos da época e sublinha que os portistas
terão de ser "competitivos".
Ainda faz algum sentido fazer uma análise do jogo com o Nacional à luz do que aconteceu na eliminatória anterior, frente ao Santa Eulália [vitória azul e branca por 1-0, frente a um adversário da III Divisão], ou os madeirenses são um adversário que coloca de imediato o FC Porto em alerta?
Faz sentido para voltar a atribuir mérito à equipa do Santa Eulália. Também reconheci que fiz demasiadas adaptações e mexidas, que descaracterizaram o nosso jogo. Em termos competitivos, não vejo qualquer “transfer”. Vamos jogar com uma equipa da Primeira Liga e, a meu ver, a classificação do Nacional não reflecte a sua qualidade individual e colectiva. Tive oportunidade de ver o último jogo deles em Guimarães e é uma equipa muito perigosa nas transições, com jogadores muito rápidos na frente. A Choupana transporta-nos para um contexto que é complicado para qualquer equipa. Independentemente disso, sabemos o que queremos. Para ganhar temos de ser competitivos e estar ao nosso melhor nível, porque o resultado não terá retrocesso. É preciso ganhar para seguir em frente e a Taça de Portugal é claramente um objectivo para nós.
Este calendário misto, com jogos das selecções pelo meio, prejudica o FC Porto face ao Nacional?
Quem quer preparar um jogo tem de ter os jogadores presentes. Às vezes, quando os atletas chegam dois ou três dias antes de um encontro, ainda é possível fazer alguma coisa. Neste caso, com tantas viagens e minutos nas pernas, não vai ser possível trabalhar, a não ser do ponto de vista teórico.
Vai ser obrigado a mexidas profundas na equipa?
Vou ter de fazer a gestão da melhor forma, depois de perceber como os jogadores chegarão e quais estão em melhores condições para garantir a passagem da eliminatória. O facto de termos muitos internacionais traz-nos coisas positivas, mas também nos coloca este tipo de dificuldades.
O James e o Jackson, que chegam hoje ao Porto, já não contam?
Uma resposta obrigava-me a divulgar a convocatória e a equipa. Não tenho conhecimento do estado de cada jogador e ainda não fiz a convocatória. Ainda tenho mais um dia para pensar.
A Taça de Portugal passou a ser um objectivo mais forte depois do que aconteceu na época passada frente à Académica (derrota por 3-0, também na quarta eliminatória)?
Admitimos que não estivemos ao nosso nível e pagámos caro a factura. Não é um jogo para esquecer mas sim para recordar, de forma a não cometermos os mesmos erros. A abordagem mental não foi a que se exigia e saltámos fora da Taça. Normalmente, reflectimos sobre os erros e as condições que nos levaram a comete-los. Frente ao Nacional, se tivéssemos a mesma abordagem mental, seria um descalabro. Não nos podemos dar ao luxo de não ter uma abordagem competitiva, de sacrifício. Este jogo vai exigir união e espírito de equipa, mas são esses os predicados que a equipa tem apresentado este ano.
Tendo em conta esse passado, o não apuramento para a próxima eliminatória terá de ser classificado como um desastre?
Este clube é ganhador. Nem empates nos satisfazem – mesmo quando nos permitem a passagem a uma próxima fase, como em Kiev –, quanto mais a eliminação de uma competição como a Taça. Partimos para o jogo com o Nacional com a convicção de que vai ser complicado. As condições não foram as ideais para o preparar, pelo que as dificuldades aumentam.
Ainda faz algum sentido fazer uma análise do jogo com o Nacional à luz do que aconteceu na eliminatória anterior, frente ao Santa Eulália [vitória azul e branca por 1-0, frente a um adversário da III Divisão], ou os madeirenses são um adversário que coloca de imediato o FC Porto em alerta?
Faz sentido para voltar a atribuir mérito à equipa do Santa Eulália. Também reconheci que fiz demasiadas adaptações e mexidas, que descaracterizaram o nosso jogo. Em termos competitivos, não vejo qualquer “transfer”. Vamos jogar com uma equipa da Primeira Liga e, a meu ver, a classificação do Nacional não reflecte a sua qualidade individual e colectiva. Tive oportunidade de ver o último jogo deles em Guimarães e é uma equipa muito perigosa nas transições, com jogadores muito rápidos na frente. A Choupana transporta-nos para um contexto que é complicado para qualquer equipa. Independentemente disso, sabemos o que queremos. Para ganhar temos de ser competitivos e estar ao nosso melhor nível, porque o resultado não terá retrocesso. É preciso ganhar para seguir em frente e a Taça de Portugal é claramente um objectivo para nós.
Este calendário misto, com jogos das selecções pelo meio, prejudica o FC Porto face ao Nacional?
Quem quer preparar um jogo tem de ter os jogadores presentes. Às vezes, quando os atletas chegam dois ou três dias antes de um encontro, ainda é possível fazer alguma coisa. Neste caso, com tantas viagens e minutos nas pernas, não vai ser possível trabalhar, a não ser do ponto de vista teórico.
Vai ser obrigado a mexidas profundas na equipa?
Vou ter de fazer a gestão da melhor forma, depois de perceber como os jogadores chegarão e quais estão em melhores condições para garantir a passagem da eliminatória. O facto de termos muitos internacionais traz-nos coisas positivas, mas também nos coloca este tipo de dificuldades.
O James e o Jackson, que chegam hoje ao Porto, já não contam?
Uma resposta obrigava-me a divulgar a convocatória e a equipa. Não tenho conhecimento do estado de cada jogador e ainda não fiz a convocatória. Ainda tenho mais um dia para pensar.
A Taça de Portugal passou a ser um objectivo mais forte depois do que aconteceu na época passada frente à Académica (derrota por 3-0, também na quarta eliminatória)?
Admitimos que não estivemos ao nosso nível e pagámos caro a factura. Não é um jogo para esquecer mas sim para recordar, de forma a não cometermos os mesmos erros. A abordagem mental não foi a que se exigia e saltámos fora da Taça. Normalmente, reflectimos sobre os erros e as condições que nos levaram a comete-los. Frente ao Nacional, se tivéssemos a mesma abordagem mental, seria um descalabro. Não nos podemos dar ao luxo de não ter uma abordagem competitiva, de sacrifício. Este jogo vai exigir união e espírito de equipa, mas são esses os predicados que a equipa tem apresentado este ano.
Tendo em conta esse passado, o não apuramento para a próxima eliminatória terá de ser classificado como um desastre?
Este clube é ganhador. Nem empates nos satisfazem – mesmo quando nos permitem a passagem a uma próxima fase, como em Kiev –, quanto mais a eliminação de uma competição como a Taça. Partimos para o jogo com o Nacional com a convicção de que vai ser complicado. As condições não foram as ideais para o preparar, pelo que as dificuldades aumentam.
2 comentários:
Jogo muito difícil na Choupana
considerando o desgaste dos
jogadores... com o Nacional "fresquinho e motivado".
Não obstante, julgo que o FC do
Porto vencerá - com ou sem
esforço suplementar... pois pode
haver prolongamento. Tudo depende
da entrega e finalização dos
atacantes; com a dinamização
contínua dos médios. Espero que
o jogo decorra como almejamos e
ultrapassemos este adversário.
Jogo difícil na choupana mas acredito na vitória do grande PORTO!
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