FC Porto 3-2 Dínamo Kiev
UEFA Champions League, grupo A, 3.ª jornada
24 de Outubro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 29.317 espectadores.
Árbitro: Pavel Kralovec (República Checa).
Assistentes: Roman Slysko e Martin Wilczek.
Quarto árbitro: Antonin Kordula.
Assistentes adicionais: Radek Prihoda e Micahl Patak.
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Jackson Martínez e James.
Substituições: Varela por Atsu (64m), João Moutinho por Defour (75m) e James por Miguel Lopes (90m+2).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Kleber e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.
DÍNAMO KIEV: Shovkovskiy; Betão, Mikhalik, Khacheridi e Taiwo; Miguel Veloso, Vukojevic e Garmash; Yarmolenko, Ideye Brown e Gusev.
Substituições: Vukojevic por Kranjcar (84m).
Não utilizados: Koval, Mehmedi, Marco Ruben, Bogdanov, Haruna e Ninkovic.
Treinador: Oleksiy Mykhaylychenko.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: Varela (15m), Gusev (21m), Jackson Martínez (36m e 78m), Ideye Brown (72m).
Cartão amarelo: Garmash (81m), Betão (90m+3), Miguel Veloso (90m+4) e Maicon (90m+4).
Por
vezes há noites assim. Estranhas. Se me tivessem dito antes da partida
que íamos ganhar por 3x2 ao Dínamo de Kiev, eu provavelmente teria
pensado tratar-se de um grande jogo de Champions, de mais uma daquelas noites europeias para o Dragão guardar no seu baú de memórias.
Ter-me-ia, porém, enganado redondamente. Por muito que nos custe, um jogo com cinco golos pode mesmo varrer-se-nos da memória passado poucos dias. De facto, assistimos a um encontro em ritmo pausado, quezilento e sem grandes oportunidades de golo. Pouco entusiasmante, no fundo, à semelhança das despidas bancadas do Dragão que também se deixaram envolver pelo ritmo morno do prato que lhe serviram.
Ficou sempre a ideia, aliás, que estávamos perante um Porto de serviços mínimos, isto é, que bastava acelerar um pouco para chegar com perigo à baliza adversária. Baliza essa que, jogo a jogo, parece mais fácil de alcançar. Obra e graça de um colombiano chamado Jackson Martinez, a dar os primeiros passos - ou muito me engano - para poder um dia escrever o seu nome no panteão dos artilheiros azuis e brancos.
Estivemos então na presença de um Porto de serviços mínimos? De um Porto em gestão de esforço? De certas unidades em poupança de energia? De um Porto mais uma vez relaxado e ultra-confiante a fazer lembrar Vila do Conde? De um Porto com a sorte do seu lado que sempre que rematou fez um golo? Ou de um Porto de estrutura e carácter vincadamente europeu, a adquirir o cinismo e o calculismo típicos das velhas raposas desta competição? A resposta, claro está, será um mix de tudo isto.
É óbvio que esta forma de encarar o jogo, de estar em vantagem no marcador e recuar imediatamente no terreno, de perder agressividade e começar a trocar a bola sem a baliza em mente numa atitude de quem acha que tem o jogo ganho, nem sempre corre bem. Muito menos em jogos deste calibre, não obstante a equipa de Miguel Veloso estar a anos-luz do Dínamo de outras eras. Hoje, por sorte e porque há Jackson, tudo correu bem e viemos felizes para casa.
Ter-me-ia, porém, enganado redondamente. Por muito que nos custe, um jogo com cinco golos pode mesmo varrer-se-nos da memória passado poucos dias. De facto, assistimos a um encontro em ritmo pausado, quezilento e sem grandes oportunidades de golo. Pouco entusiasmante, no fundo, à semelhança das despidas bancadas do Dragão que também se deixaram envolver pelo ritmo morno do prato que lhe serviram.
Ficou sempre a ideia, aliás, que estávamos perante um Porto de serviços mínimos, isto é, que bastava acelerar um pouco para chegar com perigo à baliza adversária. Baliza essa que, jogo a jogo, parece mais fácil de alcançar. Obra e graça de um colombiano chamado Jackson Martinez, a dar os primeiros passos - ou muito me engano - para poder um dia escrever o seu nome no panteão dos artilheiros azuis e brancos.
Estivemos então na presença de um Porto de serviços mínimos? De um Porto em gestão de esforço? De certas unidades em poupança de energia? De um Porto mais uma vez relaxado e ultra-confiante a fazer lembrar Vila do Conde? De um Porto com a sorte do seu lado que sempre que rematou fez um golo? Ou de um Porto de estrutura e carácter vincadamente europeu, a adquirir o cinismo e o calculismo típicos das velhas raposas desta competição? A resposta, claro está, será um mix de tudo isto.
É óbvio que esta forma de encarar o jogo, de estar em vantagem no marcador e recuar imediatamente no terreno, de perder agressividade e começar a trocar a bola sem a baliza em mente numa atitude de quem acha que tem o jogo ganho, nem sempre corre bem. Muito menos em jogos deste calibre, não obstante a equipa de Miguel Veloso estar a anos-luz do Dínamo de outras eras. Hoje, por sorte e porque há Jackson, tudo correu bem e viemos felizes para casa.
Convém,
no entanto, refrear os ânimos daqueles que já andam para aí a propagar
aos sete ventos que temos três jogos e nove pontos na mão, com q
qualificação quase no papo. Sofrer dois golos em casa, com culpas
directas e evidentes do eixo defensivo, não podem deixar ninguém
sossegado e são razão para alarme. Ainda para mais quando, fora das
convocatórias e das conversas dos adeptos, está um grande jogador
chamado Rolando, com pergaminhos dados e provados de dragão ao peito.
Pena que o atleta esteja a servir de exemplo a todo o plantel,
desvalorizando-se a cada jogo que fica na bancada. Além disso, outra
nota negativa prende-se com a exibição de João Moutinho, bastante
apagado e em baixo de forma, tendo dado a sensação, a determinada
altura, que estaria a jogar inferiorizado fisicamente.
Pelo contrário, Helton, Danilo, Mangala e Lucho exibiram-se em bom plano. O francês, não sendo evidentemente Alex Sandro, surpreendeu tudo e todos, revelando atrevimento nas subidas pelo seu corredor, nunca dando um milímetro que fosse aos seus directos opositores, ora fazendo uso do seu excelente jogo aéreo, ora utilizando a sua envergadura física nos lances ombro a ombro. Já o nosso capitão revelou o apurado sentido táctico habitual, exercendo pressão em todo o campo e efectuando duas assistências (a segunda então é primorosa) para golo. Mais um jogo onde espalhou toda a sua categoria pelo relvado do Dragão que, por falar nisso, precisa urgentemente de ir a consulta médica.
É verdade que nove pontos em três jogos não está ao alcance de qualquer um. Só se conseguem com muitos anos de rodagem europeia. Com muitas derrotas, com muitos empates, com muitas eliminatórias perdidas no último minuto, com muitas tristezas e desilusões. Com muitas e muitas injustiças. Os campeões forjam-se nas derrotas. E se nos dias de hoje temos este Porto mandão e dominador, que ganha com aparente facilidade e sem carregar muito no acelerador a um histórico do continente europeu, é bom que nos recordemos de todos esses momentos.
Rodrigo de Almada Martins
Pelo contrário, Helton, Danilo, Mangala e Lucho exibiram-se em bom plano. O francês, não sendo evidentemente Alex Sandro, surpreendeu tudo e todos, revelando atrevimento nas subidas pelo seu corredor, nunca dando um milímetro que fosse aos seus directos opositores, ora fazendo uso do seu excelente jogo aéreo, ora utilizando a sua envergadura física nos lances ombro a ombro. Já o nosso capitão revelou o apurado sentido táctico habitual, exercendo pressão em todo o campo e efectuando duas assistências (a segunda então é primorosa) para golo. Mais um jogo onde espalhou toda a sua categoria pelo relvado do Dragão que, por falar nisso, precisa urgentemente de ir a consulta médica.
É verdade que nove pontos em três jogos não está ao alcance de qualquer um. Só se conseguem com muitos anos de rodagem europeia. Com muitas derrotas, com muitos empates, com muitas eliminatórias perdidas no último minuto, com muitas tristezas e desilusões. Com muitas e muitas injustiças. Os campeões forjam-se nas derrotas. E se nos dias de hoje temos este Porto mandão e dominador, que ganha com aparente facilidade e sem carregar muito no acelerador a um histórico do continente europeu, é bom que nos recordemos de todos esses momentos.
Rodrigo de Almada Martins
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
Três jogos, três vitórias e nove pontos na Liga dos Campeões: a prestação do FC Porto na máxima competição futebolística europeia continua imaculada e Vítor Pereira sublinhou esse facto na conferência de imprensa após a vitória sobre o Dínamo de Kiev (3-2). Para o técnico, o triunfo foi de uma “inteira justiça” e materializa uma prestação que “não está ao alcance de qualquer equipa”.
Viu-se um FC Porto desnorteado e que demorou a reagir aos golos do Dínamo de Kiev?
Gostaríamos de ter proporcionado um jogo de grande qualidade durante 90 minutos, mas do meu ponto de vista isso é impossível quando sete dos titulares estiveram duas semanas e meia sem competir e caem num jogo da Liga dos Campeões, contra uma boa equipa, recheada de bons jogadores. Até ao primeiro golo do Dínamo apresentámos um futebol de grande qualidade. Depois, acusámos um bocado o golo. Voltámos a entrar bem na segunda parte, em que fomos uma equipa solidária e que soube reagir, mesmo após o 2-2. Julgo que é com inteira justiça que vencemos e somámos nove pontos nos três primeiros jogos, o que não está ao alcance de qualquer equipa.
À semelhança do jogo com o Paris Saint-Germain, mudou a face táctica da equipa e minutos depois chegou à vitória. É algo circunstancial ou que tem pernas para andar?
O jogo é para ser lido e percebido e devemos mudar algo quando sentimos que é correcto. Penso que se refere à mudança do James para dentro: não quis que ele se desgastasse tanto no processo defensivo, porque o sentia cansado e tinha necessidade de baixar muito no terreno. Precisávamos de um decisor no espaço entrelinhas. Muitas vezes, a intenção não tem efeitos práticos, neste caso não sei se foi uma consequência directa mas acabámos por fazer o terceiro golo e ganhar o jogo. A nossa estrutura base é o 4-3-3, mas circunstancialmente podemos tirar partido de um jogador da qualidade, como o James, no espaço entrelinhas.
Vítor Pereira
Três jogos, três vitórias e nove pontos na Liga dos Campeões: a prestação do FC Porto na máxima competição futebolística europeia continua imaculada e Vítor Pereira sublinhou esse facto na conferência de imprensa após a vitória sobre o Dínamo de Kiev (3-2). Para o técnico, o triunfo foi de uma “inteira justiça” e materializa uma prestação que “não está ao alcance de qualquer equipa”.
Viu-se um FC Porto desnorteado e que demorou a reagir aos golos do Dínamo de Kiev?
Gostaríamos de ter proporcionado um jogo de grande qualidade durante 90 minutos, mas do meu ponto de vista isso é impossível quando sete dos titulares estiveram duas semanas e meia sem competir e caem num jogo da Liga dos Campeões, contra uma boa equipa, recheada de bons jogadores. Até ao primeiro golo do Dínamo apresentámos um futebol de grande qualidade. Depois, acusámos um bocado o golo. Voltámos a entrar bem na segunda parte, em que fomos uma equipa solidária e que soube reagir, mesmo após o 2-2. Julgo que é com inteira justiça que vencemos e somámos nove pontos nos três primeiros jogos, o que não está ao alcance de qualquer equipa.
À semelhança do jogo com o Paris Saint-Germain, mudou a face táctica da equipa e minutos depois chegou à vitória. É algo circunstancial ou que tem pernas para andar?
O jogo é para ser lido e percebido e devemos mudar algo quando sentimos que é correcto. Penso que se refere à mudança do James para dentro: não quis que ele se desgastasse tanto no processo defensivo, porque o sentia cansado e tinha necessidade de baixar muito no terreno. Precisávamos de um decisor no espaço entrelinhas. Muitas vezes, a intenção não tem efeitos práticos, neste caso não sei se foi uma consequência directa mas acabámos por fazer o terceiro golo e ganhar o jogo. A nossa estrutura base é o 4-3-3, mas circunstancialmente podemos tirar partido de um jogador da qualidade, como o James, no espaço entrelinhas.
Na
segunda parte houve dois momentos: o golo do Dínamo e o golo do FC
Porto. A resposta da equipa após o 2-2 dá garantias do ponto de vista
emotivo e táctico?
O Dínamo é uma equipa que tem jogadores rápidos na frente. Quando permitimos lançamentos nas costas da nossa defesa tornam-se perigosos. Para que isso não aconteça, temos de fazer uma pressão forte, mas perdemos capacidade de pressionar alto e expusemos a nossa linha defensiva a muitas bolas na profundidade e uma delas deu golo. A leitura que faço é esta: não conseguimos fazer uma pressão mais alta e circular a bola como gostamos. Não é possível ter sete titulares só a treinar durante duas semanas e meia e preparar convenientemente um jogo da Liga dos Campeões. Não foi a linha defensiva que falhou no 2-2, mas o todo no processo defensivo.
Uma equipa como o FC Porto, com grandes qualidade, marcou três golos mas teve poucas oportunidades. Foi devido à grande qualidade dos jogadores ou à sorte?
A sorte dá muito trabalho.
Falou na paragem do campeonato e na falta de ritmo. Porque não optou por dar ritmo aos titulares na Taça?
Jogar uma eliminatória da Taça contra o Santa Eulália – com todo o respeito que me merece a equipa, que nos criou inúmeras dificuldades – não é um jogo que proporcione transferência para este, da Liga dos Campeões. O ritmo de que falo é também do ponto de vista competitivo. Não acredito que isso pudesse ter dado ritmo ou preparado os jogadores para este encontro.
Que dificuldades espera na Ucrânia?
O Dínamo é uma boa equipa, recheada de belíssimos executantes. Vão criar-nos dificuldades, mas vamos tentar apresentar o mesmo espírito ambicioso. Por isso, fomos capazes, como equipa, mesmo em dificuldades, de fazer o terceiro golo. Talvez nessa fase só a própria equipa tenha acreditado, Com essa união, fomos capazes de vencer. Em Kiev, com outro ritmo e depois de corrigir alguns comportamentos, pretendemos jogar a um nível elevado durante mais tempo.
O Dínamo é uma equipa que tem jogadores rápidos na frente. Quando permitimos lançamentos nas costas da nossa defesa tornam-se perigosos. Para que isso não aconteça, temos de fazer uma pressão forte, mas perdemos capacidade de pressionar alto e expusemos a nossa linha defensiva a muitas bolas na profundidade e uma delas deu golo. A leitura que faço é esta: não conseguimos fazer uma pressão mais alta e circular a bola como gostamos. Não é possível ter sete titulares só a treinar durante duas semanas e meia e preparar convenientemente um jogo da Liga dos Campeões. Não foi a linha defensiva que falhou no 2-2, mas o todo no processo defensivo.
Uma equipa como o FC Porto, com grandes qualidade, marcou três golos mas teve poucas oportunidades. Foi devido à grande qualidade dos jogadores ou à sorte?
A sorte dá muito trabalho.
Falou na paragem do campeonato e na falta de ritmo. Porque não optou por dar ritmo aos titulares na Taça?
Jogar uma eliminatória da Taça contra o Santa Eulália – com todo o respeito que me merece a equipa, que nos criou inúmeras dificuldades – não é um jogo que proporcione transferência para este, da Liga dos Campeões. O ritmo de que falo é também do ponto de vista competitivo. Não acredito que isso pudesse ter dado ritmo ou preparado os jogadores para este encontro.
Que dificuldades espera na Ucrânia?
O Dínamo é uma boa equipa, recheada de belíssimos executantes. Vão criar-nos dificuldades, mas vamos tentar apresentar o mesmo espírito ambicioso. Por isso, fomos capazes, como equipa, mesmo em dificuldades, de fazer o terceiro golo. Talvez nessa fase só a própria equipa tenha acreditado, Com essa união, fomos capazes de vencer. Em Kiev, com outro ritmo e depois de corrigir alguns comportamentos, pretendemos jogar a um nível elevado durante mais tempo.
18 comentários:
Boa vitória, com alguns casos a rever (dentro da equipa), mas no geral com bom desempenho. Se fosse sempre assim, pelo menos, até era bom.
3 jogos, 3 vitórias, 9 pontos...
As portas dos oitavos-final completamente abertas...
O 1º lugar apenas a um pequeno passo...
Importante, mas por favor poderiam dizer-me onde fica o botão que faz desligar a equipa em certos momentos de jogo, ainda por cima quando o jogo não está decidido. O Moutinho hoje esteve mal, os números devem estar a dar-lhe a volta a cabeça... De resto mais 3 pontos e mais 1 milhão!!
Mais uma vez voltamos a SER PORTO.
Os objectivos foram alcançados:
Continuamos invictos e a liderar a
tabela classificativa; ganhamos mais um milhão; dignificamos Portugal e honramos o nosso nome e consolidamos o prestígio que nos identifica como um dos grandes da Europa.
Começamos o jogo com muita garra e determinação; fazendo uma excelente primeira parte e na segunda mantivemos a mesma postura para garantir a vitória. Não relaxamos; acreditamos sempre e isso foi fundamental para saírmos do Dragão com 3 pontos. Continuamos invictos; a liderar o grupo; e garantimos mais um milhão.
O CHA CHA CHA estreou-se a marcar na champions e logo com dois golos
oportunos; que nos garantiram a vitória. Como se esperava o Dínamo deu tudo por tudo para conseguir pontuar, o que valorizou ainda mais o jogo. Estamos bem posicionados e não precisamos de jogar os próximos jogos sobre pressão. 9 pontos devem ser suficientes para garantir a passagem e os milhões correspondentes.
(Acredito que o Porto vai continuar
a pontuar nos restantes jogos e a
aumentar a soma já adquirida)
PARABÉNS AOS JOGADORES: AOS ADEPTOS
E A TODOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA
ESTA VITÓRIA.
Grande vitória e estamos mais próximos da próxima fase!
Alguém consegue explicar o estado calamitoso do nosso relvado. Não é coisa a que estivéssemos habituados...
Caro Tiago Araújo, concordo consigo esta noite o FCP realizou uma boa primeira parte, para além disso conseguiu meritoriamente colocar-se em vantagem, embora posteriormente tenha permitido ao adversário um injusto empate, contudo com persistência voltou a colocar-se em vantagem graças a um oportuno golo de Jackson.
Na segunda parte houve certos períodos de alguma passividade e isso permitiu ao adversário dispor de algumas oportunidades e voltar a empatar o jogo, contudo a tenacidade do FCP e a sagacidade de Jackson Martinez foram determinantes para este complicado triunfo.
Agora é importante dar continuidade aos três saborosos triunfos obtidos e no mínimo empatar em Kiev.
Abraço
Porto Castle
Tiago Araújo,
Estreei-me ha dias e regresso hoje. Vi grande parte do jogo por streaming, apenas com ligeiras interrupcoes. Valeu a eficacia, o que e' muito ajudado pelo facto de termos um ponta-de-lanca fantastico. Tenho francas reservas sobre o motivo do abrandamento na segunda parte ser mesmo a falta de competicao de varios jogadores. E se o Vitor Pereira fala especialmente nos que nao jogaram pelas seleccoes, entao o jogo apagado do Moutinho e' mais dificil de entender... Quanto a quem pede a saida do treinador, acho que nem vale a pena comentar... Deem-lhe ao menos o merito de ter mexido bem na equipa e de, ao contrario do habitual, nao ter tirado o Lucho, que fez mais de meio-golo no segundo do Jackson.
Quanto ao numero de espectadores, e' uma pena ver pouca gente num jogo de Liga dos Campeoes contra um candidato ao apuramento e apos duas vitorias... Temo pela assistencia contra o Dinamo de Zagreb... Em relacao aos lugares anuais, alguem sabe dizer-me quantos foram vendidos? Se houve quebra (o que e natural), entao nao estranho essas assistencias, sabendo o estado em que o pais esta.
Voltando ao Jackson, acreditei francamente que ele iria vingar. Tenho em casa canais de desporto que cobrem diariamente o futebol mexicano (ESPN deportes e FOX deportes), com inumeros programas de debate e jogos em directo, resumos, etc., e as referencias que tinha eram excelentes.
Um abraco.
Olá Portistas!
Ainda bem que o nosso Porto não é liderado por alguém que tem as mesmas ideias de muitos críticos , tínhamos treinador novo a cada 15 dias.
O Porto tem evoluido em relação ao ano passado , na minha opinião, isso é a prova do trabalho de Vítor Pereira , mas ainda tem muito caminho para trabalhar e ser cada vez mais uma equipa com processos cada vez mais coesos e constantes e cada vez menos a passar por pausas no seu jogo competitivos alguma desorganização que por vezes aparece.
O jogo de ontem foi bom , 2 boas equipas , claro que podia ser melhor , mas agradou-me o que vi .
Ao Porto resta continuar a lutar para cada vez mais os seus erros sejam escassos e as suas virtudes se prolonguem por mais tempo.
Como devem calcular é um trabalho que não é de uma semana ou duas leva mais tempo, é um processo longo .
Acho que esta equipa merecia mais compreensão e um pouco mais de ajuda .
Criticar até eu consigo , até eu sei bem fazer isso... mas construir uma equipa é um processo bem mais complexo , com muitas condicionantes num contexto que os rodeia todos os dias.
O Público diminui , o norte é muito afetado pela crise , à menos sol , à menos praia , é mais frio , à mais campo, à mais trabalho, à mais gente deprimida , sair de casa torna-se difícil, e pagar as contas é quase uma tarefa impossível para alguns. Depois à os que ainda tem dinheiro mas tem medo de o gastar , porque o futuro é incerto .
FORÇA PORTO!
Caros Portistas,
De positivo só vejo mesmo os 3 pontos e mais 1 milhão de euros no bolso.
Em relação ao resto tudo muito fraco, tudo muito atabalhoado, muitos passes falhados, pontapé para a frente a torto e a direito, sem nexo e ao calhas isto é o quê?? e quem ???o Pasteleira???
No próximo jogo do campeonato a jogar assim contra o Estoril num campo pequeno com uma equipa cheia de motivação que joga bem, não ganhamos, fica aqui o registo para que depois não haja dúvidas que avisei.
Quanto à falta de adeptos é evidente que quem vai para ver um espectáculo, vê o que o foi, prefere ficar em casa, é normal ao menos fica com a família, irrita-se menos e poupa muito dinheiro, é tão simples como isto.
Esta é a realidade do nosso clube hoje em dia nunca se sabe o que dali vai ou pode sair por isso as pessoas não se sentem motivadas a ir, com isto não estou a pôr culpas a ninguém mas como se diz, gato escaldado de água fria tem medo e infelizmente estes jogos continuam a acontecer com uma frequência anormal no nosso clube, a tendência é piorar já tinha avisado, cada vez menos pessoas no estádio.
Para terminar mais uma vez falar do que já falei várias vezes que é o estado do relvado, é pior do que o campo do Vizela e mais não vale a pena dizer, isto não parece o Porto em muitos sentidos.
SEMPRE F.C.PORTO
Bom dia. Incrivel como uma equipa que está a cumprir todos os seus objectivos, e alguns anormais teimam no insulto facil e grotesco. Ontem mais uma vez, apareceu um grupo perto de mim com um BOI que passou metade do tempo a berrar (mesmo) insultos pessoais para o vitor pereira e às vezes para alguns jogadores. Essa besta nem festejou o 3º golo. Para fazerem essa triste figua fiquem em casa. Infelizmente não foi caso unico.
Bom dia.
Iniesta disse, depois da vitória do Barça frente ao Celtic, que só uma grande equipa era capaz de ganhar três jogos seguidos na Champions e nas outras competições "só" ter um empate e um derrota.
Creio que temos de lhe enviar uma mensagem sobre um clube lusitano que faz melhor.
Por isso, só posso considerar importante a vitória de ontem.
Ainda assim, três notas de preocupação:
- exibição do Moutinho
- Nova tentativa frustrante de alegado controlo do resultado
- Relvado
Ganhamos com justiça, sem o brilhantismo demonstrado frente ao PSG (será que a entrega da equipa depende do adversário?).
Por último, Jackson promete ser um fenómeno em pouco tempo, marcou dois golos... nada que impressione o Vítor Pereira, que marcou três de cabeça ;)
Abraço
Dragão Azul
Basta dizer que só uma vez na nossa história tivemos um arranque destes na champions (1996/97).
Vamos Porto!!!
Mais importante que críticas por tudo e por nada é união entre todos e ganhar no Estoril...
Muito bem , estao todos de parabens , Viva o Porto
Parabéns 3 jogos 9 pontos, a jogar desta maneira não há equipa que nos consiga ganhar, foi espectacular, melhor era impossível!!!
Jogo da LC estádio estava completamente cheio, tudo acredita nesta equipa, no futebol espectáculo que proporciona é a loucura a jogar desta maneira vamos ganhar a champions mais uma vez, estamos imparáveis, ninguém pára este Porto...excepto o Gil Vicente, o Rio Ave e quase o Sta Eulália esse colosso europeu, tivemos azar no sorteio mas vá lá correu bem.
Todos os adeptos do F.C.P. estão a adorar esta época não haja quaisquer dúvidas, em 1º no campeonato, 1º na LC 9 pontos e estamos na taça e sempre com a certeza de que ninguém nos ganha, fantástico. É por estas e por outras é que digo os adeptos do mágico Porto estão a perder o seu ADN e mais tarde ou mais cedo estaremos iguais aos de lá de baixo fazem um jogo bom e 5 médios que podem pender para qualquer um dos lados, isto não é nem nunca foi ser PORTO, NEM FUTEBOL À PORTO, NEM NADA QUE TENHA A HAVER COM PORTO, EXCEPTO AS CAMISOLAS.
Impossível não dar os parabéns pelos 9 pontos mas é impossível ficar indiferente a tanta pasmaceira e lei do menor esforço.
Depois admirem-se que nem a 30 mil espectadores chegamos.
ESTE PORTO É MÁGICO!
Estamos a um pequeno passo de alcançar os oitavos-de-final, mas vamos ter agora deslocações difíceis, mas acredito claramente e plenamento que o Porto consegue vencer e carimbar o "passaporte".
Ontem fizemos um bom jogo, mas começou a faltar ao longo do período uma certa intensidade de jogo, mas nada a apontar à equipa e estamos cada vez mais próximos do sonho.
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