FC Porto 4-0 Beira-Mar
Liga 2012/13, 4.ª jornada.
22 de Setembro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 28.609 espectadores.
Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Assistentes: Bruno Trindade e João Loureiro Dias.
Quarto árbitro: Manuel Oliveira.
FC PORTO: Helton (cap.); Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e James; Varela, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Atsu por Castro (57m), Varela por Iturbe (63m) e Jackson Martínez por Kleber (74m).
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Abdoulaye e Kelvin.
Treinador: Vítor Pereira.
BEIRA-MAR: Rui Rego; Nuno Lopes, Hugo (cap.), Bura e Joãozinho; Sasso, Fleurival e Cédric Collet; Rúben, Balboa e Nildo.
Substituições: Cédric Collet por Abel Camará (46m), Rúben por André Sousa (63m) e Nildo por Jaime (77m).
Não utilizados: Jonas, Serginho, Saleh e Hélder Lopes.
Treinador: Ulisses Morais.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Jackson (32m), Varela (38m), James (47m) e Maicon (71m).
Cartões amarelos: Sasso (81m) e Mangala (83m).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.
O jogo começou com as alterações já esperadas. Presença de Mangala no eixo da defesa e James na posição que habitualmente é ocupada pelo nosso Comandante e que hoje por razões particularmente difíceis para ele, não pode dar o seu contributo à equipa, sendo a surpresa (ou nem tanto) a entrada de Danilo para o lugar que Miguel Lopes preencheu em Zagreb.
Liga 2012/13, 4.ª jornada.
22 de Setembro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 28.609 espectadores.
Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Assistentes: Bruno Trindade e João Loureiro Dias.
Quarto árbitro: Manuel Oliveira.
FC PORTO: Helton (cap.); Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e James; Varela, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Atsu por Castro (57m), Varela por Iturbe (63m) e Jackson Martínez por Kleber (74m).
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Abdoulaye e Kelvin.
Treinador: Vítor Pereira.
BEIRA-MAR: Rui Rego; Nuno Lopes, Hugo (cap.), Bura e Joãozinho; Sasso, Fleurival e Cédric Collet; Rúben, Balboa e Nildo.
Substituições: Cédric Collet por Abel Camará (46m), Rúben por André Sousa (63m) e Nildo por Jaime (77m).
Não utilizados: Jonas, Serginho, Saleh e Hélder Lopes.
Treinador: Ulisses Morais.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Jackson (32m), Varela (38m), James (47m) e Maicon (71m).
Cartões amarelos: Sasso (81m) e Mangala (83m).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.
O jogo começou com as alterações já esperadas. Presença de Mangala no eixo da defesa e James na posição que habitualmente é ocupada pelo nosso Comandante e que hoje por razões particularmente difíceis para ele, não pode dar o seu contributo à equipa, sendo a surpresa (ou nem tanto) a entrada de Danilo para o lugar que Miguel Lopes preencheu em Zagreb.
Os primeiros minutos do jogo faziam antever um Porto muito forte, com
muita vontade de chegar cedo à vantagem – 3 boas intervenções do
guarda-redes do Beira-Mar, Rui Rego nos primeiros 4 minutos, que
evitaram o golo de Maicon por duas vezes e negou outro a Jackson
Martinez. No entanto até aos 15 minutos o que se viu foi um Porto pouco
capaz de pressionar e sem conseguir imprimir velocidade no jogo que
conseguisse quebrar a barreira defensiva de 9 jogadores formada pelo
Beira-Mar a partir da entrada do seu meio-campo, procurando sempre James
para pensar e desembrulhar o nó formado pela equipa do Beira-Mar.
A sapatada no jogo foi dada a partir dos 15 minutos, numa transição rápida por parte do Porto, que resultou em remate de James Rodriguez que esbarrou na barra e impediu assim que se alterasse o marcador. A partir deste momento o Porto cresceu no jogo e começou a mostrar aquilo que estava para vir. Mais pressão, mas fundamentalmente mais velocidade que resultaram em mais situações de bola corrida. O Porto começou a chegar mais à frente, e como o Cha Cha Cha não se dança sozinho, a chegada de James para perto de Jackson Martinez veio trazer aquilo que estava a faltar, golos! Estes surgiram tendo sempre o mesmo denominador comum, a aparição de James Rodriguez junto à cabeça da área, que descobriu sempre da melhor forma os colegas e possibilitou a Jackson abrir o activo num golo digno de ser visto, revisto e ainda aplaudido de pé, e passados 6 minutos ofereceu o golo a Varela colocando-o na cara de Rui Rego, e o nosso Drogba da Caparica não deu hipóteses, fazendo o 2-0 com que se chegou ao intervalo.
A abrir a segunda parte foi a vez dos protagonistas do 2-0 trocarem de papéis e desta vez Varela num bom lance individual a oferecer o golo a James que não desperdiçou, colocando pela terceira vez na noite as bancadas do Dragão em festa, colocando também assim uma pedra sobre o jogo. A partir do minuto 47, o ritmo baixou um pouco e adormeceu ainda mais aos 55 minutos com a entrada de Castro para o lugar do irreverente Atsu, que nunca pára quieto e põe sempre a cabeça em água aos adversários.
A sapatada no jogo foi dada a partir dos 15 minutos, numa transição rápida por parte do Porto, que resultou em remate de James Rodriguez que esbarrou na barra e impediu assim que se alterasse o marcador. A partir deste momento o Porto cresceu no jogo e começou a mostrar aquilo que estava para vir. Mais pressão, mas fundamentalmente mais velocidade que resultaram em mais situações de bola corrida. O Porto começou a chegar mais à frente, e como o Cha Cha Cha não se dança sozinho, a chegada de James para perto de Jackson Martinez veio trazer aquilo que estava a faltar, golos! Estes surgiram tendo sempre o mesmo denominador comum, a aparição de James Rodriguez junto à cabeça da área, que descobriu sempre da melhor forma os colegas e possibilitou a Jackson abrir o activo num golo digno de ser visto, revisto e ainda aplaudido de pé, e passados 6 minutos ofereceu o golo a Varela colocando-o na cara de Rui Rego, e o nosso Drogba da Caparica não deu hipóteses, fazendo o 2-0 com que se chegou ao intervalo.
A abrir a segunda parte foi a vez dos protagonistas do 2-0 trocarem de papéis e desta vez Varela num bom lance individual a oferecer o golo a James que não desperdiçou, colocando pela terceira vez na noite as bancadas do Dragão em festa, colocando também assim uma pedra sobre o jogo. A partir do minuto 47, o ritmo baixou um pouco e adormeceu ainda mais aos 55 minutos com a entrada de Castro para o lugar do irreverente Atsu, que nunca pára quieto e põe sempre a cabeça em água aos adversários.
Ao minuto 60 as bancadas voltam a acordar, mas desta vez não seria para
celebrar um golo (mas o mais distraído adepto poderia pensar em tal
coisa), mas sim para aplaudir a entrada de Iturbe que os adeptos tanto
anseiam ver em campo e com a vitória assegurada, Vítor Pereira decidiu
satisfazer os adeptos do dragão com 30 minutos da jovem promessa. Juan
Iturbe apesar dos bons 30 minutos, nota-se que quer muito fazer bem e
quer muito dar ao Porto a sua qualidade, no entanto parece-me que mais
calma na hora de decidir o que fazer trará ao jovem mais qualidade nas
suas decisões mas parece-me também que partindo do flanco esquerdo não
tem como finalizar as jogadas que ele próprio começa. Não seria melhor
hoje ter colocado Iturbe no corredor direito, James continuando por
dentro, deixando o corredor esquerdo entregue a Alex Sandro? Penso que o
jogo de hoje dava para estes experimentalismos.
Até ao final do jogo apenas a registar o 4º golo assinalado por Maicon num bom gesto técnico na sequência de um canto marcado por João Moutinho.
Notas positivas: Certo é que Hulk é um grande jogador, no entanto para aqueles que diziam que o Porto era Hulk-o-dependente, a equipa deu a resposta que mesmo com um jogo fechado conseguiu através do seu talento e das suas dinâmicas fazer 4 golos. A registar ainda a entrada em campo de alguns jogadores que precisam de crescer, e que vieram garantir mais algumas soluções para Vítor Pereira como foi o caso de Iturbe e Castro.
Melhor em Campo: Apesar de toda a equipa ter estado bem, James Rodriguez foi o coração da equipa e deu vida a todo o processo ofensivo da equipa, como tal merece a nota de melhor em campo.
Até ao final do jogo apenas a registar o 4º golo assinalado por Maicon num bom gesto técnico na sequência de um canto marcado por João Moutinho.
Notas positivas: Certo é que Hulk é um grande jogador, no entanto para aqueles que diziam que o Porto era Hulk-o-dependente, a equipa deu a resposta que mesmo com um jogo fechado conseguiu através do seu talento e das suas dinâmicas fazer 4 golos. A registar ainda a entrada em campo de alguns jogadores que precisam de crescer, e que vieram garantir mais algumas soluções para Vítor Pereira como foi o caso de Iturbe e Castro.
Melhor em Campo: Apesar de toda a equipa ter estado bem, James Rodriguez foi o coração da equipa e deu vida a todo o processo ofensivo da equipa, como tal merece a nota de melhor em campo.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
A goleada satisfez Vítor Pereira. E a exibição de James também. Mas o treinador do FC Porto já vai adiantando que não está “inclinado” para mexer na consistência do triângulo do meio-campo só para satisfazer aqueles que acreditam que o colombiano rende mais a “10”. Na conferência que sucedeu à vitória sobre o Beira-Mar, o técnico aproveitou também para colocar uma pedra sobre a saída de Hulk.
Mudança de “chip”
“Depois de um jogo europeu, com a exigência da Champions, a transição para o campeonato exige sempre mudança de “chip”, o que acarreta algumas dificuldades. A mensagem que passei foi precisamente com o objectivo de transmitir isso mesmo, porque as decisões de títulos acontecem, por vezes, em jogos como este.”
Satisfeito
“Insistindo, acabámos por encontrar os espaços e fizemos 2-0 na primeira parte. Na segunda, resolvemos o jogo com mais dois golos. Estou satisfeito com o comportamento da equipa.”
Muito talento
“Espero que nas conferências de imprensa não me andem a falar do Hulk por muito mais tempo, apesar de gostar muito dele e de lhe estar agradecido por tudo aquilo que deu ao FC Porto. Ele tem qualidades muito próprias, mas a equipa tem muitos jogadores com talento. Vamos continuar a fazer golos. Hoje fizemos quatro e podíamos ter feito mais um ou outro. Hoje, sem o Hulk, o Otamendi, o Lucho e o Fernando, a equipa acabou por encontrar uma dinâmica muito própria, que resultou numa vitória por 4-0.”
James na ala
“Esta equipa está extremamente rotinada numa dinâmica com um triângulo aberto no meio-campo. O coração de uma equipa é a dinâmica dos três homens do meio. Sinceramente, acredito que o James, dando-lhe a oportunidade de ser poupado aos processos defensivos, pode dar mais à equipa. Temos maior consistência com ele nas alas e confesso que não estou muito inclinado para mexer na qualidade do miolo do FC Porto para satisfazer aqueles que acham que o James renderá mais na posição 10.”
15 comentários:
o idiota do comentador da Sport Tv, um tal de Lobo, tem uma agenda:
O Mangala sempre que entra à bola é duro e em falta. Mesmo que toque na bola, antes de mais nada, e o adversário aproveite para tirar partido, é falta e expulsão. Fica assim provado que as faltas tem cor.
O vermelho da paixão do homem.
Mas porque não nos poupam a estes idiotas sem credibilidade.
O grande golo do Martinez, deixou-os gelados. Como diz o outro (idiota):
não tenho palavras.
Ontem provamos o que realmente somos sem Hulk, e que estamos ca para lutar seja contra for. Fizemos um grande jogo e hoje é só esperar um deslize do Benfica.
Cumprimentos
Vitória claramente justa perante um adversário que não apresentou argumentos no ataque. Somos neste momento a melhor equipa do campeonato e provamos ontem que mesmo sem Hulk somos um grande equipa e que temos agora naquele lugar James/Iturbe.
Somos neste momento uma grande equipa, e que tivemos uma motivação extra depois do jogo da champions e provamos isso ontem. Somos Porto!
Boas,
Grande jogo que fizemos ontem, temos Porto, temos equipa! Estamos neste momento em 1º lugar da Liga Zon Sagres e esperamos logo por um deslize do Benfica.
Abraço
Grande exibição do Porto, comando pela grande exibição do James.
Mangala foi o menos bom da equipa, sempre lento a sair, e muito faltoso a abordar os lances.
Gostaria ainda de destacar o Iturbe, pois pela 1ª vez num jogo oficial não foi egoísta pelo que lhe poderá dar mais oportunidades.
Cumprimentos
Realizámos ontem um grande jogo, com James claramente a destacar-se muito pela positiva e finalmente podia ver Iturbe a jogar e provamos que o Porto está cá mesmo sem Hulk. O que não entendo é como só esteve meia casa ontem. Espero que no próximo jogo em casa o estádio encha porque assim com meia casa não existe aquele apoio. É triste ver!
Justo e esperado, destaque para James e para o grande golo de Jackson.
De realçar que o FCPorto já não perde no Dragão para o campeonato há 4 anos ( 25 de Outubro de 2008 ). Provamos que somos uma grande equipa diante dos adeptos. Como é que não se enche o estádio? Só se enche para os jogos que vos interessam.
O FCPorto é muito forte em casa e provou isso mesmo ontem...
Boa Tarde,
Somos uma grande equipa, estamos entre as 8 melhores equipas da Europa e já não perdemos no Dragão a precisamente 4 anos. Isso só prova a nossa força. Destaque para a exibição de James e do grande golo de Jackson.
Bom jogo do Porto, toda a equipa esteve bem, com um senão para Mangala, muito caceteiro sem necessidade nenhuma.
Os benfiquistas estavam convencidos que com a saida do Hulk iríamos perder o campeonato, a prova disso mesmo é que ontem goleamos o Beira-Mar com uma grande exibição. SOMOS GRANDES! SOMOS PORTO!
FM
Adversário macio ou um Porto naturalmente Porto?
Concordo com o JP, Mangala é muito impetuoso, com entradas a matar completamente desnecessárias e já não raramente entra fora de tempo.
Tem que corrigir isto rápido, pois com um árbitro mais picuinhas, tinha ido pra rua.
Enquanto isso no Brasil, quem é Rei nunca perde a majestade.
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2012/09/deco-volta-apos-11-jogos-participa-dos-gols-do-flu-e-recebe-elogios.html
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