Difícil foi só o primeiro. Bom, na
verdade, difícil foi só até ao segundo. Daí à goleada, foi um instante,
que ficou a dever outros golos ao resultado (4-0) e, sobretudo, à
exibição portista. E nem os nomes suficientemente cintilantes dos seus
autores resumem todo o brilho de um jogo em que o Vitória cedo percebeu
que não tinha como evitar a derrota. Foi uma noite de génio. Ou de
génios.
De falta de aviso o Vitória não se pode queixar. Aos 10 minutos, os sinais eram já suficientemente claros: o golo era uma questão de tempo. À altura, depois de uma breve sequência de passes errados, o FC Porto tinha o jogo estabilizado, especialmente assente na mobilidade do tridente atacante, e o adversário dominado.
Com actividade ofensiva praticamente nula, a equipa de Guimarães resumia-se num atributo: era compacta. Resistia como podia ao ascendente portista, coordenado por uma velocidade crescente e descoordenado, por vezes, por episódios de alguma sofreguidão. E não foi por acaso que o golo sucedeu a um instante de clarividência. No caso, de Lucho, que escolheu o lado e rematou em arco, sem defesa e persistindo num lance que o próprio iniciou.
Mas a vantagem portista, selada aos 16 minutos, só produziu alteração na dupla de ecrãs gigantes do estádio. No relvado, nada, ou quase nada, mudou, ao ponto de a inatacável superioridade portista justificar maior expressão ao intervalo e, inclusive, a oportunidade de tentar a transformação de um penalty.
Outros golos estavam, no entanto, por fazer. Continuava a ser uma questão de tempo, de algum tempo. Sem a pausa para o descanso, entre o primeiro e o segundo seria uma questão de meia-hora, porque, aos 66 minutos, nada nem ninguém poderia interpor-se entre a “bomba” de Hulk e as redes, que voltariam a balançar a remate de Lucho, na pequena área e na insistência, como um ponta-de-lança que não é.
No auge de uma exibição bem conseguida, a bola foi, por fim, colocada na marca de grande penalidade. Moutinho já tinha sido derrubado e substituído quando a cobrança foi confiada a Jackson Martínez, que bateu ousado, “à Panenka”. A bola entrou devagar, ao meio da baliza, enquanto Douglas se lançava para o lado direito.
À goleada consumada faltou ainda outros golos, mas à exibição portista sobravam argumentos de óbvia qualidade, como aqueles que fazem as grandes equipas: solidez, equilíbrio, velocidade e génio foram apenas alguns dos mais óbvios entre os que sobressaíram de um desempenho capaz de gerar expectativa. À campeão, como exigiu Vítor Pereira. Mensagem recebida.
De falta de aviso o Vitória não se pode queixar. Aos 10 minutos, os sinais eram já suficientemente claros: o golo era uma questão de tempo. À altura, depois de uma breve sequência de passes errados, o FC Porto tinha o jogo estabilizado, especialmente assente na mobilidade do tridente atacante, e o adversário dominado.
Com actividade ofensiva praticamente nula, a equipa de Guimarães resumia-se num atributo: era compacta. Resistia como podia ao ascendente portista, coordenado por uma velocidade crescente e descoordenado, por vezes, por episódios de alguma sofreguidão. E não foi por acaso que o golo sucedeu a um instante de clarividência. No caso, de Lucho, que escolheu o lado e rematou em arco, sem defesa e persistindo num lance que o próprio iniciou.
Mas a vantagem portista, selada aos 16 minutos, só produziu alteração na dupla de ecrãs gigantes do estádio. No relvado, nada, ou quase nada, mudou, ao ponto de a inatacável superioridade portista justificar maior expressão ao intervalo e, inclusive, a oportunidade de tentar a transformação de um penalty.
Outros golos estavam, no entanto, por fazer. Continuava a ser uma questão de tempo, de algum tempo. Sem a pausa para o descanso, entre o primeiro e o segundo seria uma questão de meia-hora, porque, aos 66 minutos, nada nem ninguém poderia interpor-se entre a “bomba” de Hulk e as redes, que voltariam a balançar a remate de Lucho, na pequena área e na insistência, como um ponta-de-lança que não é.
No auge de uma exibição bem conseguida, a bola foi, por fim, colocada na marca de grande penalidade. Moutinho já tinha sido derrubado e substituído quando a cobrança foi confiada a Jackson Martínez, que bateu ousado, “à Panenka”. A bola entrou devagar, ao meio da baliza, enquanto Douglas se lançava para o lado direito.
À goleada consumada faltou ainda outros golos, mas à exibição portista sobravam argumentos de óbvia qualidade, como aqueles que fazem as grandes equipas: solidez, equilíbrio, velocidade e génio foram apenas alguns dos mais óbvios entre os que sobressaíram de um desempenho capaz de gerar expectativa. À campeão, como exigiu Vítor Pereira. Mensagem recebida.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Vitória de Guimarães, 4-0
Liga, segunda jornada
25 de Agosto de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 35.503 espectadores
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Pedro Garcia e Hernâni Fernandes
Quarto árbitro: Luís Ferreira
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Lucho por James (76m), Atsu por Varela (76m) e João Moutinho por Defour (80m)
Não utilizados: Fabiano, Kleber, Miguel Lopes e Mangala
Treinador: Vítor Pereira
V. GUIMARÃES: Douglas; Alex (cap.), N’Diaye, Defendi e Bruno Teles; El Adoua e André André; Ricardo, Barrientos e Toscano; Soudani
Substituições: Barrientos por Marco (46m), Marco por Lalkovic (64m) e Toscano por Leonel Olímpio (73m)
Não utilizados: Matej, Leandro Freire, João Ribeiro e Siaka Bamba
Treinador: Rui Vitória
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lucho (16m e 71m), Hulk (66m) e Jackson Martínez (80m, g.p.)
Cartão amarelo: Defendi (80m) e Leonel Olímpio (90m)
FC Porto-Vitória de Guimarães, 4-0
Liga, segunda jornada
25 de Agosto de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 35.503 espectadores
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Pedro Garcia e Hernâni Fernandes
Quarto árbitro: Luís Ferreira
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Lucho por James (76m), Atsu por Varela (76m) e João Moutinho por Defour (80m)
Não utilizados: Fabiano, Kleber, Miguel Lopes e Mangala
Treinador: Vítor Pereira
V. GUIMARÃES: Douglas; Alex (cap.), N’Diaye, Defendi e Bruno Teles; El Adoua e André André; Ricardo, Barrientos e Toscano; Soudani
Substituições: Barrientos por Marco (46m), Marco por Lalkovic (64m) e Toscano por Leonel Olímpio (73m)
Não utilizados: Matej, Leandro Freire, João Ribeiro e Siaka Bamba
Treinador: Rui Vitória
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lucho (16m e 71m), Hulk (66m) e Jackson Martínez (80m, g.p.)
Cartão amarelo: Defendi (80m) e Leonel Olímpio (90m)
8 comentários:
Até que em fim um bom resultado!
Os golos marcados hoje falam por si! SOMOS PORTO!
Hoje sim tivémos PORTO! Que orgulho em ser portista! Vamos!
Finalmente temos porto!
http://dragoesdebancada.pt.tl/
Hoje vi um Futebol Clube do Porto com raça de Dragão e a deliciar os adeptos, que jogão que fizemos. Espero que todos os jogos sejam assim!
Abraço
Grande resultado
Hoje jogamos à Porto, ou seja,"à campeão".Todavia, os árbitros de Lisboa, parece que não gostam do Norte ou... pensam no benfica! Penáltis sonegados e dualidade de critérios parcial... fragilizam
o rendimento da equipa e escamoteam a tabela classificativa - e
isto, no início do campeonato! DOIS ÁRBITROS DE LISBOA! (O benfica,
no primeiro jogo tinha empatado com o Braga e no dia seguinte o
Porto jogou com o Gil Vicente... e, como tal, FOI IMPEDIDO DE
VENCER... tal como se viu com a GAZIVA DOS PENALTIS). OS OUTROS
QUEIXAM-SE DOS ÁRBITRO, MAS NÓS É QUE SOMOS OS PREJUDICADOS!!!
"VENCER É O NOSSO DESTINO" - mas temos que contar com os
"PIRATAS" que nos "ASSALTAM" e querem "FUNDEAR" o barco.
Espero que a TEMPESTADE acalme para chegarmos a bom porto.
Enviar um comentário