Deixou-nos "a diva dos pés descalços", a rainha da morna, uma grande
Senhora do "World Music", uma cabo-verdiana ímpar, vulto da cultura
lusófona, uma ilustre portista, uma figura do Mundo que desapareceu.
Amava o seu povo que lhe retribuía como só ele sabe. Adorava o FC Porto
por quem sempre assumiu ser adepta apaixonada, tanto que em vários
concertos que realizou por esse mundo fora exibiu orgulhosamente o
cachecol do seu Clube.
A cantora cabo-verdiana Cesária Évora, de 70 anos, morreu esta manhã no hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, Cabo Verde, onde se encontrava internada desde sexta-feira. A notícia foi confirmada pelo director clínico do hospital, que explicou que a morte ocorreu por volta das 11:20 de hoje por “insuficiência cardio-respiratória aguda e tensão cardíaca elevada”. Durante o período de internamento, “ela alternou momentos de lucidez com momentos de inconsciência e esteve sempre acompanhada pelo seu empresário José da Silva”, acrescentou.
A “diva dos pés descalços”, nasceu há 70 anos (27 de Agosto de 1941) na cidade do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de S. Vicente, no seio de uma família de músicos. Numa das muitas entrevistas que deu, certa vez afirmou: “Tudo à minha volta era música”. O pai, Justiniano da Cruz, tocava cavaquinho, violão e violino, instrumentos que se tornaram característicos daquelas ilhas, o irmão, Lela, saxofone, e entre os amigos contava-se o mais emblemático compositor cabo-verdiano, B. Leza.
“Cise” como era carinhosamente tratada pelos amigos, tornou-se no nome mais internacional de Cabo Verde, país de onde o mundo conhecia já grandes músicos como Luís Moraes e Bana. Desde cedo que Cesária “cantava ao ar livre, nas praças da cidade, para afastar coisas tristes”. Aos 16 anos, canta nos bares da cidade e nos hotéis, começando a ganhar uma legião de fãs que a aclamavam já como “rainha da morna”.
Em 1985, a convite de Bana, proprietário de um restaurante e uma discoteca com música ao vivo em Lisboa, "Cise" vem a Portugal e grava um disco que passou despercebido à crítica, seguindo para Paris onde é “descoberta” e daqui, como aconteceu com outros cantores, partiu para os palcos do mundo.
A cantora cabo-verdiana Cesária Évora, de 70 anos, morreu esta manhã no hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, Cabo Verde, onde se encontrava internada desde sexta-feira. A notícia foi confirmada pelo director clínico do hospital, que explicou que a morte ocorreu por volta das 11:20 de hoje por “insuficiência cardio-respiratória aguda e tensão cardíaca elevada”. Durante o período de internamento, “ela alternou momentos de lucidez com momentos de inconsciência e esteve sempre acompanhada pelo seu empresário José da Silva”, acrescentou.
A “diva dos pés descalços”, nasceu há 70 anos (27 de Agosto de 1941) na cidade do Mindelo, na ilha cabo-verdiana de S. Vicente, no seio de uma família de músicos. Numa das muitas entrevistas que deu, certa vez afirmou: “Tudo à minha volta era música”. O pai, Justiniano da Cruz, tocava cavaquinho, violão e violino, instrumentos que se tornaram característicos daquelas ilhas, o irmão, Lela, saxofone, e entre os amigos contava-se o mais emblemático compositor cabo-verdiano, B. Leza.
“Cise” como era carinhosamente tratada pelos amigos, tornou-se no nome mais internacional de Cabo Verde, país de onde o mundo conhecia já grandes músicos como Luís Moraes e Bana. Desde cedo que Cesária “cantava ao ar livre, nas praças da cidade, para afastar coisas tristes”. Aos 16 anos, canta nos bares da cidade e nos hotéis, começando a ganhar uma legião de fãs que a aclamavam já como “rainha da morna”.
Em 1985, a convite de Bana, proprietário de um restaurante e uma discoteca com música ao vivo em Lisboa, "Cise" vem a Portugal e grava um disco que passou despercebido à crítica, seguindo para Paris onde é “descoberta” e daqui, como aconteceu com outros cantores, partiu para os palcos do mundo.
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