domingo, 15 de janeiro de 2012

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2011/12, 15ª jornada

 
Tribunal O JOGO: FC Porto 2-0 Rio Ave FC
Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira) / Assistentes: José Lima e Nelson Moniz / Quarto árbitro: Sílvio Gouveia.


Aprovado por unanimidade

Os especialistas de arbitragem de O JOGO estão de acordo em classificar de boa a arbitragem conduzida por Marco Ferreira, ainda que dois dos quatro lances sujeitos a análise não tenham gerado consenso. Foi o caso do cartão vermelho exibido a Rolando, que Jorge Coroado considera ter sido exagerado, e um fora-de-jogo assinalado a Kléber ao cair do pano da primeira parte, no qual só Paulo Paraty aprova a decisão de Nélson Moniz.



90'+3' É bem exibido o cartão vermelho a Rolando por falta sobre João Tomás à entrada da área do FC Porto?

Jorge Coroado

Atendendo à forma como o jogo correu, a jogada em si, o cartão vermelho foi um exagero; era o amarelo que se aplicava. João Tomás estava em diagonal, mas, ainda que ficasse isolado, não propriamente de uma forma letal e claramente na direcção da baliza.

Pedro Henriques

Rolando é bem expulso por destruir uma clara oportunidade de golo, rasteirando na ocasião João Tomás, quando o avançado estava isolado para a baliza, e com a bola controlada.

Paulo Paraty

João Tomás encontrava-se isolado e com possibilidade de avançar para a baliza com a bola controlada. A rasteira de Rolando acaba por travar a acção do avançado do Rio Ave, pelo que o livre directo e cartão vermelho eram as únicas decisões possíveis.



35' Haveria lugar à marcação de uma grande penalidade por pretensa mão de Jeferson?

Jorge Coroado

A bola cruzada por Álvaro Pereira bate no peito e não na mão de Jeferson. Fez bem o árbitro em nada assinalar.

Pedro Henriques

Não. Quando Álvaro Pereira cruza, a bola bate no peito de Jeferson, pelo que o árbitro nada assinalou, e de forma correcta.

Paulo Paraty

Embora exista uma reclamação, provocada pelo movimento de braços de Jeferson, a bola bate apenas no peito de Jeferson. Correcta a decisão.

45' Foi correcta a decisão de assinalar fora-de-jogo a Kléber após passe de Álvaro Pereira?

Jorge Coroado

Não existiu qualquer fora-de-jogo que justificasse a intervenção do árbitro assistente. Total e completa desatenção e precipitação.

Pedro Henriques

Fora de jogo incorrectamente assinalado, pois, no momento do passe de Álvaro Pereira, Kléber estava em linha com o penúltimo adversário.

Paulo Paraty

O nosso ângulo (via televisão) não é o melhor. Entendo que, na dúvida, o árbitro assistente não deve interferir, mas o que é verdade é que ele beneficia da melhor posição para julgar.

47' Existia posição ilegal de Yazalde no momento em que Bruno China lhe entrega a bola?

Jorge Coroado

No momento em que o passe foi efectuado, Yazalde foi mais rápido que o defesa e acabou por ganhar-lhe a dianteira.

Pedro Henriques

Mesmo com acesso à repetição, parece correcta a indicação do assistente em nada assinalar, pois Yazalde parte em posição legal.

Paulo Paraty

Yazalde aguarda o tempo exacto para se isolar, partindo de posição perfeitamente legal. Esteve bem Nélson Moniz.



Apreciação global

Jorge Coroado

Num jogo difícil pelo estado do terreno e do tempo, o árbitro fez por justificar a nomeação, come-tendo pequenos lapsos próprios de quem julga já saber de tudo.

Pedro Henriques

Arbitragem sem influência no resultado, avaliando as principais incidências de forma correcta, tendo, portanto, um desempenho meritório e positivo.

Paulo Paraty

Equipa de arbitragem com um trabalho muito coerente e eficiente, que demonstrou segurança e uma perfeita relação com o jogo e os intervenientes.



fonte: ojogo.pt

1 comentário:

Remígio Manuel Silva da Costa disse...

Estes comentários, a cargo de árbitros da mesma escola dos actuais, valem o que valem. São opiniões como outras quaisquer, sujeitas quiçá à solidariedade de classe que as tornas viciadas e, por isso, pouco mais que inócuas.

Esta de Marcos Ferreira ontem à noite no Dragão não divergiu quanto ao baixo nível da arbitragem portuguesa porque, comparada, por exemplo com a de um profissional inglês, que podemos ver todas as semanas na TV, foi paupérrima.