domingo, 18 de janeiro de 2009

FCPorto 1-0 Académica



assistência: 17.512 espectadores.

árbitros: Carlos Xistra (Castelo Branco), Luís Marcelino e Jorge Cruz; Cosme Machado.

FC PORTO: Ventura; Sapunaru, Stepanov, Bruno Alves e Cissokho; Lucho «cap», Fernando e Guarin; Sektioui, Hulk e Rodríguez.
Substituições: Sektioui por Farias (46m), Rodríguez por Tomás Costa (75m) e Hulk por Hugo Viana (85m).

Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Bolatti e Ivo Pinto.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

ACADÉMICA: Rui Nereu; Pedrinho, Luiz Nunes, Orl
ando e Pedro Costa; Pavlovic; Cris, Miguel Pedro e Nuno Piloto «cap»; Sougou e Lito.
Substituições: Miguel Pedro por Diogo Gomes (66m), Lito por Madej (66m) e Nuno Piloto por Licá (75m).
Não utilizados: Peskovic, Carlos Aguiar, Gonçalo e Tiero.
Treinador: Domingos Paciência.

disciplina: nada a assinalar.

golos: Luiz Nunes (64m, a.g.).



Noite fria e algumas alterações tendo em conta o jogo de quarta-feira passada. Alguns dos pontos principais de interesse situavam-se no facto de Cissokho se estrear a titular pelos Dragões e também para ver de que forma iria a equipa reagir à derrota sofrida no ultimo jogo. Apesar da vitória, nem tudo foram rosas, e não foi nada fácil levar a água a bom moinho.

O início de jogo foi bastante complicado. A equipa não tinha espaço para trocar a bola. Algo que aconteceu por culpa própria mas também porque os Estudantes traziam a lição bem estudada e não tinham nada a perder. E quando assim é, acontece o que hoje aconteceu. Até que entre o primeiro golo, o jogo é feio, parado e a nossa equipa anda muito aos solavancos.

Durante a primeira metade, a nossa equipa não conseguiu criar situações de perigo eminente junto à baliza adversária. Os dois lances de maior "entusiasmo" foram executados por Bruno Alves, primeiro através de um cabeceamento e depois através de um livre directo. Embora os visitantes também não tenham criado perigo de maior, o facto foi que sempre controlaram a bola e o ritmo de forma mais explícita que a nossa equipa.

Após o início da segunda metade as coisas melhoraram. Em grande parte devido à entrada de Farías (se calhar foi mais a saída de Tarik que estava muitos furos abaixo do habitual) e também porque começamos a pressionar um pouco mais à frente, cortando assim espaço e tempo aos Estudantes para organizarem e pensarem o seu jogo. Essas alterações, passado algum tempo, começaram a dar os seus frutos.

Passados 15 minutos do 2º tempo, já Hulk, Farias e Guarin tinham tentado destroçar a defesa da Briosa, porém, sem efeitos práticos. Mas à passagem do minuto 63 da partida, após um cruzamento de Lucho, Farías salta com Luiz Nunes, obrigando este a um corte defeituoso que só iria parar no fundo da baliza estudantina.

Desse momento para a frente, o pressing Portista ainda se tornou maior. Foram sucessivas as ocasiões desperdiçadas pelos Dragões para ampliar a vantagem. Primeiro foi Bruno Alves que a passe de Farías chutou contra o poste. Depois foi Hulk que de longe obrigou Rui Nereu a mostrar os seus reflexos. Houve também tempo para um desperdício colectivo num lance em que Rodríguez, Farías e Fernando dentro da área não conseguiram encontrar o melhor rumo para a bola. Com o final cada vez mais próximo, ainda houve tempo para uma arrancada fabulosa de Hulk que no frente a frente com Rui Nereu rematou ao lado e em cima dos 90 foi a vez de Sapunaru pentear a bola de cabeça de forma a que esta batesse caprichosamente no poste.

O resultado acaba por encaixar devido ao que se fez na 2ª parte e serviu também para Jesualdo avaliar certos jogadores a nível da motivação e vontade de vencer em cada jogo. Talvez haja quem ande enganado e não perceba aquilo que é jogar no FC Porto. De salientar também o facto de estarmos ainda dependentes de resultados alheios (algo a que não estamos habituados e que não queremos que se torne hábito), mas acima de tudo, o facto dos jogos se realizarem em horas e dias diferentes.

Melhor do FC Porto: destaque para Bruno Alves, Hulk, Farias e Cissokho. O primeiro por ter sido um dos jogadores mais perigosos, embora seja um defesa. Bolas paradas são com ele e quando não consegue cabecear, nao desiste e vai atrás da bola para cruzar. Hulk começou com fogachos, mas acabou a alto gás e nunca desistiu, nem deu os lances por perdidos. Claro que a sua capacidade de explosão, tanto para correr como para rematar, sao pontos a seu favor e que ele não tem medo de usar. Farias veio trazer mais dinâmica à equipa e importonou bastante os centrais e o guardião adversário, sempre com raça e vontade de mostrar. Para Cissokho, fica o facto de se ter estreado sem comprometer e de ainda tentar ajudar mais à frente... vamos ver o que o futuro nos reserva.

Arbitragem: A meu ver, foi uma arbitragem tranquila e sem casos duvidosos. Até porque o jogo também esteve bastante calmo e a nível de contacto físico não houve lances perigosos.

1 comentário:

Tiago Araújo disse...

Aproveitámos um auto golo.